domingo, 20 de novembro de 2011

Do que é novo

Os dias têm sido todos novos por aqui. O bebê João nasceu dia 10. Portanto, 10 dias hoje. E eleé um fofinho. Deu um drible em quem, como eu pensava que ele sairia a cara do Isaac. Que nada... É mais brnaquinho, tem até uns fios louros, olhos mais claros e mais cheinho e maior. De igual, o olhinho puxado do irmão - nos primeiros dias a gente só via o risquinho.

Pra quebrar a regra, também tivemos outras novidades. Com dois dias de vida, ele passou o dia quase todo dormindo. E, quando eu o acordava pra mamar, ele logo adormecia no peito. Foram quase 10 horas assim. Ligamos pro médico e ele mandou fazer um teste de glicemia na maternidade. Susto. Graças a Deus deu normal, mas o médico lá achou que ele estava com um pouco de icterícia. Na verdade, o exame acusou, mas bem pouquinho.

Choro, choro, choro. Esse é o tipo de surpresa que a gente não quer ter mesmo. Fiquei logo com medo de ele ser internado, de não conseguir amamentar, de entrar em depressão, de não suportar. Ok, ok, os hormônios estavam a mil, sem saber direito que lado tomar. Mas aí ficamos dando o banho de sol em casa, fizemos mais dois exames, levamos ao médico na primeira consulta e só tivemos boas notícias desde então.

Alívio.

Em paralelo, relembrei o quanto é dolorosa essa fase inicial. Como no Isaac, meu peito doeu, feriu, sangrou, mas não desisti. Tenho certeza de que é aí que muita mulher desiste de dar o peito ou então diminui as mamadas e diz que não tem leite suficiente. De fato, não é fácil. Muita dor, muita mesmo. Mas me recusava a chorar, porque aquela era também uma escolha minha.

Agora melhorou, embora ainda doa um pouco. Mas nem se compara ao início, quando tudo que eu fazia quando ele agarrava o peito era bater o pé no chão, balançar as pernas e apertar o que estivesse do meu lado.

Mas o bichinho é tão bonzinho... Dorme, que é uma beleza... Só ontem é que ele resolveu ficar acordado de meia-noite às três da manhã, mamando, arregalando o olho, chorando, cochilando, mas dando um baile na gente...

Só sei que esse recomeço, apesar do prefixo, não deixa de ser novo, em especial por conta do rapazinho aqui em casa. Esse, sim, tem nos trazido grandes e boas novidades. Mas esse é assunto pra outro post. Falar dos carinhos, dos cheirinhos, beijos e também das mãozadas, do rolar no chão querendo atenção, da repentina vontade de só querer o braço do pai.

Sim, como disse, os dias são novos... Mas nunca foram tão bons...

sábado, 5 de novembro de 2011

Despedida

Estou devendo fotos, palavras, fatos, versões, memórias que nem sei mais se as tenho. Pois vai ficar tudo no saldo devedor. Não vou atrás de me redimir, porque não tenho tempo nem, no momento, disposição.

O que quero agora é só deixar algum registro desses últimos cinco dias de despedida do bucho.

Sempre ouvi dizer que uma gravidez nunca é igual à outra. Óbvio. Mas não pensei que fosse tão gritante a diferença.

Na do Isaac me lembro bem das tardes cheias de sono compensado ou mesmo inventado, dos cuidados com a alimentação, com os quilos a mais, com os passos em falso e os pesados. A expectativa e o cuidados iniciais eram tão grandes, que nem foi possível dividi-los com o mundo. Só com três meses as famílias e a maioria dos amigos souberam.

Dessa vez também seguramos a informação o mesmo tempo, mas tudo tão diferente. Quantas e quantas vezes disse que não lembrava que estava grávida. Não era exagero. Não lembrava mesmo. Aquele soninho gostoso dos meses iniciais era logo cortado por uns gritinhos que ecoavam pela casa inteira. Se na primeira fui para o hospital sem qualquer inchaço, nesse me peguei com o pé direito inchado uns três, quatro dias. Como ficar parada, meu Deus?

Levei duas quedas feias: uma tentando evitar que o Isaac caísse do alto de um escorregador e outra muito bem sentada em uma vagabunda cadeira de plástico. Nas duas vezes, sequer liguei para o médico. Pensei: não sinto nada demais, não estou perdendo líquido, não estou sangrando, então está tudo bem.

Com tanto relaxamento, relaxei mesmo foi com a comida. Na pressa comum de quem tem um filho ainda bebezão, comia e continuo comendo o que vejo pela frente, sem escolher muito, sem elaborar, sem nem sentir o sabor, pra falar a verdade. A não ser nas fugidas idas ao Pasto & Pizza - isso, sim, igual nas duas gestações.

O fato é que agora a hora está chegando. Vai ser dia 10. Está em cima! Se com o Isaac comprei a primeira roupinha com sete meses, com o João foi com quase nove. Ontem mesmo saí para escolher umas coisinhas, hoje ganhei uma linda da minha irmã. Acho que essa que ela deu vai ser a tão famosa saída da maternidade - isto é, se não acontecer o mesmo que com o Isaac e eu não ficar com pena de colocar a roupa tão limpinha e linda no hospital pra, quando chegar em casa, tirar correndo porque veio cheia do "ar hospitalar".

De igual, o que sei é que as duas gestações, mesmo com a lentidão da primeira e a correria da segunda, foram abençoadas. Nenhuma intercorrência, nenhum susto grande e uma espera infita rodeada de amor.

Só penso que meu João vai nascer a cara do Isaac, pequenininho, cabelo preto que nem o do pai, olhinho apertado e cheio de saúde. Amor é o que não vai faltar. Esse vai ser igualzinho.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Vitória

Não sei se rio ou se choro de rir só de olhar essa mudança no cabeçalho. Sim, somos quatro. Obrigada, Senhor.

domingo, 2 de outubro de 2011

De mês em mês, semana em semana

É assim que tenho contado meus dias, quando para pra contar. Vi agora que faz mais de um mês que não escrevo aqui. Motivos pra escrever tive demais, mas, como já disse por aqui antes, não vou ficar me justificando. Não preciso. Não é preciso. E ninguém precisa ficar lendo ladainha.

O que tenho pra dizer é muito, mas vamos por partes. Hoje, exatamente hoje, estou com 32 semanas e seis dias de gestação. Como descobri que estou grávida na 30ª semana, tudo é muito novo. Calma, calma... Todo mundo sabe que eu sabia da gravidez desde o comecinho, mas a ficha caiu na última consulta, quando o médico veio com aquela história de como vai ser o parto, do que já está pronto, que é bom já ir se preparando - inclusive para o não preparado.

O resultado foi que saí da consulta chorando e pensando: "não fiz nada". E, àquela altura, não tinha feito mesmo.

Logo depois veio o chá. Portanto, até domingo passado, nem pensando em enxoval estava. Tratei de organizar tudo. Preparei cada detalhe com muito, muito carinho. Vou colocar umas fotos aqui. Pra mim, a mesa ficou linda. Fiz tudo azul e amarelo porque estou e quero uma fase de só alegrias na minha casa. Nada de neutro, nude, bege. Eu quero é cor! Mesmo que seja branca, passo aí umas pinceladas de arco-íris e fica tudo certo.

Algumas pessoas não foram, claro. E não sou - nunca fui, na verdade - de me abalar com essas respostas sociais, mas dessa vez fiquei triste. Não vou mentir. Mas também não quero entrar em detalhes porque cada um sabe de si e dos seus compromissos. COMPROMISSOS. Deixa estar. O importante é que pessoas queridíssimas foram, importantíssimas, como minha avó linda, que nunca sai de casa (nem para o meu casamento foi) e estava lá, reluzente, rindo, conversando e soltando suas tiradas afinadíssimas.

Ela e o Isaac fizeram toda a diferença. Ela pelo que já expliquei. Ele - precisa explicar? Só dizer que no outro chá ele estava na minha barriga e nesse ele fez a festa, se divertiu mais do que ninguém, brincou, riu, gritou e não chorou uma vezinha sequer. Esse é o meu menino. Não fiquei muito tempo com ele, mas só de ver o bichinho todo feliz com o pai, pra cima e pra baixo, mexendo com um e com outro, todo simpático e lindo, esqueci todas as ausências.

No final das contas, é com os nossos, os de casa, que a gente conta. E ponto. E uns pouquíssimos amigos, esses que estão presentes na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na entrada e na saída, quando a gente ganha ou perde.

No mais, estou aqui escrevedo em um domingo de plantão. Barriga pesando já, cansada porque a babá está de folga, mas muito, muito, muito feliz porque temos visto melhoras consideráveis na saúde do Isaac. Tem, então, como não celebrar? Todo dia quando acordo e durmo (mesmo que durma bem mal e bem pouco), me sinto na obrigação de agradecer a Deus pelo que somos, pelo que temos e pelo que há de vir. Porque sei que ainda tem muita coisa boa pra chegar. Aliás, está em cima...

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Tirando a poeira

Faz tempo que não dou as caras por aqui. Estava sem ânimo, sem muitas boas notícias, aperreada por demais e, principalmente, sem vontade.

Agora acho que estou tomando novo fôlego. E vejo também que preciso dar uma editada por aqui. Primeiro que não são mais três vidas abençoadas, compartilhadas e entrelaçadas, mas quatro. O João ainda não nasceu, mas tem se mostrado tão presente, que já faz parte da família.

Como esse menino mexe, meu Deus. Acho que o Isaac era mais calminho. Nos exames, ao longo do dia, à noite, de madrugada, ele sempre está dando o ar da graça com uns chutes que há um bom tempo deixaram de parecer asinha de borboleta dentro da barriga. É chutão mesmo! Dá até pra ver a barriga dançando de um lado para o outro.

É muito gostoso reviver isso, apesar de bem diferente.

É impossível dar a mesma atenção que o Isaac tinha, ter o mesmo descanso. Mas tenho descoberto que às vezes parece novidade, como da primeira vez. Aí me pego olhando pra barriga pra ver os remexidos, chamo o Edson pra ver também e ganhamos um monte de beijos. É assim. E é tão bom...

Acho que hoje vou falar só isso mesmo. Nada de doeça, nada pesado. Agora só quero pensar que nossa vida está mudando pra melhor. E espero - em Deus - que seja assim sempre. E olha que vem bastante mudança por aí.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

De ser "sensil"

Não se faz um sensível. Ele nasce. Criança, minha prima-irmã saiu com uma pérola que ainda hoje arranca risadas na família. Em uma despedida no aeroporto, falou bem assim: "Maria, tu é tão sensil".

A bichinha quis dizer sensível. Pequena, nem sabia a palavra direito, mas já dominava seu significado. E domina ainda hoje. De alegria, de espera, de saudade, não é raro às vezes em que nos pegamos chorando. Nós duas. Juntas. Basta falar pro nó começar a enrolar na garganta. Temos uma relação muito forte, por isso sempre nos dissemos irmãs.

Falávamos em casar no mesmo dia, ter filhos na mesma época, dividir casa, sonhar planos que se encontravam. Nem tudo se realizou como planejado, claro, mas essa sensibilidade que nos une permanece a mesma, se não mais forte.

Comecei a escrever sem nem pensar nela. Mas foi saindo e deixei.

Na verdade, queria falar que na gravidez a gente fica muito mais sensível que o normal. Hoje, por exemplo, já engoli seco umas três vezes pra não chorar: primeiro de emoção e arrpendimento, em casa; depois de raiva; há pouco de outra emoção bonita causadas pelas palavras de uma amiga; agora, de lembrança.

A gente vive o que pode ser bem próximo de uma montanha-russa. As subidas cheias de expectativa, as descidas lotadas de adrenalina. É o dia inteiro assim. Todo dia. A tranquilidade pintada nas fotos de mulheres acariciando barrigas, com cabelos ao vento e fazendo corações ao redor do umbigo não é de todo irreal, mas é forçada.

Graças a Deus, minha primeira gravidez foi supertranquila, mas cheia de cuidados. Agora também. Alguns cuidados iguais, outros impossíveis de serem repetidos. Mas sempre cuidados.

Não me lembro de ter acompanhado uma gravidez mais atribulada do que a dessa minha prima-irmã. Momento difícil que deixa marcas ainda hoje. Quanto mais a barriga crescia, mais parecia que o tempo estava contra todos. Não pelo bebê, óbvio. Mas porque ele não conheceria a avó. Pra ser mais precisa, nasceu um mês depois de ela partir. Foi e ele ficou. Mas os dois continuam semeando amor: o que não volta, agora transformado em recordações, e o que está sempre chegando, que é próprio das crianças. E chegando com alegria, cheio de cores, de novidades e de descobertas que renovam e também transformam.

Mas como controlar emoções? Todo mundo diz: não vai ter raiva, não se apresse, não abaixe, não faça isso, não faça aquilo, durma, descanse. Mas quem manda na cabecinha da gente? E no sangue que começa a ferver quando a gente menos espera? E no bendito coração, que vive aprontando umas? Ah, coração, o senhor se aquiete. Não vá ter raiva como ontem, não vá se emocionar tanto como hoje tão cedinho, não vá se derramar como passou a noite inteira. Apenas exista. E deixe que tudo se chegue ao seu tempo, porque a moça nem sempre é tão forte quanto parece.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Por que criança adoece?

Há bem dizer um mês venho me especializando em viroses, infecção de garganta, raio x disso, daquilo, xarope tal, fisioterapia, limpeza de nariz, febrinha, febrão.

Essa é a parte difícil na maternidade e a que mais maltrata. O bebê e a gente. Adoecemos um pouco cada vez que aparece uma dessas. Tenho uma amiga que diz que toda semana é uma novidade. É mesmo.

A cada indisposição a gente já fica em alerta. Tensão: essa é a palavra. Mas, ao mesmo tempo, a gente entrega a Deus. Literalmente. E aí faz o que pode: leva pra médico, dá remédio, amor, redobra os cuidados.

Essa semana acho que tivemos um diagnóstico mais seguro dessas crises seguidas. O problema do Isaac está todo nas vias aéreas, especialmente no nariz. Tratamento de três a seis meses e, se Deus quiser, meu bebê vai parar de ficar com o nariz entupido e deixar de gripar com tanta facilidade.

Enquanto isso, piscina nem pensar. Mas banho de mar pode. Deve. Sábado o Edson vai com ele e a babá, porque estou de plantão. O médico disse que a água do mar é o melhor soro que existe. Pois então pronto.

Só quero é que meu pequeno fique bom. Bombom.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Novas cores





Ainda é cedo, mas já ando pensando no chá de bebê do João. Tão bom viver
tudo isso de novo. A diferença é que não tenho o mesmo tempo pra pensar,
planejar, pesquisar... Pra não fugir à regra, capaz de eu organizar tudo
umas duas ou três semanas antes.

Depois ele vai saber e entender que a mamãe é assim mesmo.

O que tenho percebido nesses quatro meses é que a primeira gravidez é
completamente diferente: a gente tem tempo pra dormir (ai, que sono,
sempre dá um soninho lá pras 13 horas), pra olhar vitrine, pra ficar
imaginando como será o rostinho do bebê, pra ficar olhando as roupinhas
que vão enchendo a casa e o coração.

Agora não. Às vezes nem me lembro que estou grávida. Se não fosse a
barriga já despontando, em muitas vezes a gestação passaria
desapercebida até pra mim. Mas não é que seja menos desejada. Não mesmo.

A espera é a mesma, o desejo, a vontade de que ele venha com muita
saúde, o amor que começa a aparecer aos pouquinhos. O detalhe é que
tenho um bebê de um ano e três meses pra cuidar.

Nesse final de semana, por exemplo, a babá sai de folga. Aí já viu.
Fazer só tudo. Mas se bem que tem hora que é tão bom só a gente em casa.
Tirando os pratos pra lavar, o meu banho que tem que ser mais rápido do
que nunca e as horas todas milimetradas pra dar tempo de fazer tudo, é
muito bom cuidar do meu filhote 24 horas.

Eu sempre dizia que o segundo ia ter um monte de regalias que o primeiro
não teve. Dizia que ia caprichar mais ainda no enxoval, na preparação da
casa. Mas nem é. Repito: não pela falta de vontade. Nesse caso a questão
é outra. Vejo que hoje tanta coisa é desimportante.

Boa parte das coisas do Isaac estão guardadas. Colchas de cama, de
berço, almofadas, cortinas. Tem fraldas e fraldas de pano que nunca
usei, manta que enrolou o bichinho só uma, duas vezes. Pra que vou
comprar mais?

Claro que vou me apaixonar por roupinhas nas lojas, claro que vou me
derreter olhando aqueles pedacinhos de pano tão macios. Mas claro que
vou me controlar.

Se tem uma coisa que não sou é consumista. E aqui isso se aprende de
berço. Literalmente.

* Cá pra nós, ô post misturado. Vamos focar da próxima vez. É nisso que
dá escrever, parar, fazer uma coisa, atender um telefonema, fazer
ligação, escrever...

sábado, 4 de junho de 2011

Menino macho

Confirmado: é menino! Soube ontem e fiquei muito, muito feliz. Já disse mil vezes que só quero que venha com saúde. Mas é porque esse é o desejo do coração mesmo, mas no fundo, no fundo queria outro rapazinho. Eles vão crescer juntos, dormir no mesmo quarto, compartilhar as mesmas brincadeiras, ser amigos. Só nã podem é brigar pela mesma menina! Mas e cedo pra pensar nssio. Deixa pra depois.

Agora de manhã, dando a notícia pras pessoas queridas que têm acompanhado mais de perto minha gravidez, pensei em algo que nunca fiz. A gente sempre enfeita a casa pro Natal. Mas por que não no mês de junho? Adoro esse período de festas, a regionalidade dos encontros, as celebrações mais simples, o retorno (mesmo que meio distorcido) da vida simples no interior.

Pois bem. Vou providenciar umas bandeirinhas coloridas pra colocar na varanda, no lugar das tradicionais luzinhas de Natal. Fazer isso nesta semana. Já!

Tirando a idolatria aos santos, pra mim essa época tem ares de infância, da simplicidade que tento trazer pra minha vida e pra minha casa. Reciclar a roupa, usar o chapéu de palha feito a mão, aproveitar o milho para fazer mil receitas de colher de pau, juntar a família perto da fogueira, ouvir aquele forró de tempos atrás. Tem coisa melhor não.

Pro meu João que está chegando, a casa vai começar a se preparar com muita cor pra recebê-lo. Porque o nosso coração já está cheio, repleto, inundado da sua presença na nossa vida. E que venha com uma chuva de bênçãos lá do alto!

Amém.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Mais um

Passou dia das mães, passou uma barra pesadíssima chamada pneumonia, passou uma semana santa com duas idas ao hospital e uma febre altíssima do bebê, passando alguns acontecimentos importantíssimos, passando a fisioterapia que está fazendo um bem tremendo ao meu pequeno, muitas mudanças acontecendo... Deus à frente de tudo.

E o blog sem registro. Não vou me culpar nem me desculpar. Se não vim é porque não era para vir. Enfim. O importante é que, agora, com a poeira já assentando, eis-me aqui.

Andei olhando os primeiros posts e vi que anunciei minha gravidez quando estava com 14 semanas. Meu Deus, como estava feliz. O medinho e a ansiedade não eram maiores do que a felicidade.

Pois agora o blog entra em uma nova fase. Aliás, eu, nós todos lá em casa. Não uma diferente, mas complementar.

A família já sabe, alguns amigos, então já posso registrar aqui. Estou grávida de novo. Treze semanas!

Sim, a alegria é grande, a espera é doce e menos ansiosa do que a primeira, mas não menos cuidadosa. O processo é o mesmo: medicações, exames, pré-natal direitinho, dores de dente logo no início, aquele sono, a fome pontual a cada três horas, mas nada de enjôo, só uma náusea muito leve aqui, acolá.

Mas há diferenças significativas: não tive tempo de ir ao dentista ainda, não tenho como ter aquele soninho à tarde quando chego em casa depois do trabalho, não evito pegar peso e, o mais importante, tenho um bebezão pra cuidar.

É isso que muda tudo. A atenção não é voltada toda para a barriga ou para a gestação em si. Há um rapazinho que nos toma os maiores sorrisos, o maior e mais precioso tempo, os planos imediatos.

Já fiz a transluscência (aliás, só contamos pra família depois disso), e a médica acha que é menino. Estava com 12 semanas, por isso a incerteza. Engraçado, todo mundo acha que quero menina. Na verdade, tanto faz. O que a gente quer é que venha com saúde e alegria. Mas digo que, se pudesse escolher, teria outro garotinho. Muito bom ser mãe de menino. Eles são desenrolados, a gente não perde muito tempo pra arrumar, não tem problema ficar de fraldinha ou sem camisa por aí... Tudo mais prático. Sem falar que, se for mesmo, vou aproveitar só tudo do Isaac. Supereconomia. Mas, quando entro nas lojas, continuo vendo aqueles vestidinhos fofos. Inevitável. Tudo de menina é lindo.

Mas isso não é o mais importante. O que vale é que essa criança é mais uma bênção na nossa vida. É mais um sinal de que Deus está nos olhando, cuidando da gente, do nosso amor, do que temos construído a passos firmes nesses anos todos. E lembrar que, por questão de segundos, nada disso teria acontecido - mas essa é outra história, que provavelmente nunca ganhará letras aqui. Deixa estar.

Não falei em twitter, facebook, nada. Nem pretendo. Não quero alvoroço. Ao contrário, procuro é tranquilidade. Só isso.

É isso. Que Deus abençõe minha gravidez, que nos dê saúde pra cuidar de mais uma criança, que cuide do nosso bebê lindo e que estenda essa felicidade pra todos aqueles que nos querem bem.

Amém.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Do mais

Rapaz, é uma espoleta. Só posso dizer isso. E faz a gente rir demais. E não para e mexe pra um lado, pro outro. Muito bom isso. Sinal de saúde. Deus queira que sim e que continue assim. Todos nós, aliás.

domingo, 1 de maio de 2011

Dia das mães chegando - não pra todas

Há pouco estava escrevendo no "nosso tópico" do e-familynet e me dei conta das diversidades que cercam o Dia das Mães.

A segunda data do comércio, beijos e corações em tudo que é vitrine, fotos de vovós, crianças, casais sempre com uma mãe no centro das atenções.

Mas quem ainda espera viver a maternidade além dessa idealização?

Uns anos atrás, tive uma perda dias antes da data. Foi um tempo difícil, um dia que queria esquecer, um domingo que, se pudesse, não veria ninguém. Graças a Deus, passou.

Pra mim passou, mas conheço muitas meninas que têm a maternidade como sinônimo de busca. Exames, procedimentos e mais procedimentos, esperanças, descobertas, dúvidas com um diagnóstico que não se define, desespero quando se vê que o sonho parece cada vez mais distante a cada beta negativo.

A gente sempre diz: só quem passa por isso sabe. Não que sejamos mais ou menos mães do que aquelas que não tiveram um sopro de dificuldade para ter seu bebê. Não que as que ainda serão mães o serão mais ou menos do que qualquer uma que não sabe o que é vacina de imunoblobulina humana, de linfócitos paternos, ICSI, trombofilia, ultrassonografia seriada...

Cada mãe o é conforme o milagre que Deus lhe dá.

E, se o milagre não veio ainda, a resposta não é dos médicos, não vem do pranto abafado no meio da noite, não está nas fotos mais bonitas de amor de mãe.

Às vezes é preciso aceitar os mistérios de Deus. Aceitar, botar o joelho no chão, orar, clamar e agradecer, na certeza da vitória.

A propósito... No Dia das Mães estarei trabalhando. Mas o que isso importa?

Não existe tempo pra ser mãe. E, se existisse, a gente não definiria. Também não tem férias, feriado, final de semana e, muito menos, dia. O que existe é escolha. E eu escolhi viver esse milagre de forma integral.

terça-feira, 26 de abril de 2011

O sentido das não-palavras

Tem gente que se descobre melhor pelas palavras. Há palavras que nos descobrem também, outras que nos confortam, muitas que revelam, outras que mais escondem ao mesmo tempo em que revelam nossos sentidos.

Mas nem sempre precisamos delas.

Meu pitoquinho, por exemplo, mal fala. Diz uns "mamãs" por aí, algo que parece "esse", "abi", "dá", "dê". Mas ele nem precisa das palavras pra me falar ao coração. Nossa linguagem é outra, atravessa o entendimento convencional, nos leva a algo próximo do que se espera ser a compreensão plena do amor.

Ele não precisa esticar os braços pra eu saber que quer colo, não precisa esfregar os olhos pra dizer que está com sono, nem se esticar para ir ao chão em sinal de querer brincar. São seus olhinhos que me antecipam qualquer desejo.

Mas às vezes sou traída. Da melhor forma, registre-se. É quando ele me vem com uma surpresa pra demonstrar carinho e quase dizer "que bom que tenho você". Ele brinca, brinca, cansa, fica suado e de repente chega perto, encosta o rosto em mim (na perna, no braço, em qualquer canto) e sai. É sua melhor maneira de dizer, de novo, "que bom que tenho você". E sem qualquer palavra.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Sobre brincar e viver

Faz tempo que não dou as caras por aqui. Mas não poderia passar de hoje. Dia bom. Monteiro Lobato completaria 129 anos hoje. Por causa dele, hoje é Dia Nacional do Livro Infantil. E, para mim, a data é cercada de afetividade.

Primeiro porque fica entre o dia em que conheci meu amor e o dia em que casamos.

Depois porque minha relação com os livros, em especial da literatura infantil, é muito íntima, é confidencial até.

Não vou me alongar.

Quero só deixar aqui algumas palavras desse professor de infância.

"– A vida, senhor Visconde, é um pisca-pisca. A gente nasce, isto é, começa a piscar. Quem pára de piscar chegou ao fim, morreu. Piscar é abrir e fechar os olhos – viver é isso. É um dorme e acorda, dorme e acorda, até que dorme e não acorda mais [...] A vida das gentes neste mundo, senhor Sabugo, é isso. Um rosário de piscados. Cada pisco é um dia. Pisca e mama, pisca e brinca, pisca e estuda, pisca e ama, pisca e cria filhos, pisca e geme os reumatismos, e por fim pisca pela última vez e morre. – E depois que morre?, perguntou o Visconde. – Depois que morre, vira hipótese. É ou não é?"

terça-feira, 29 de março de 2011

Atualizando

Tantos dias sem escrever sobre meu pitoquinho, que nem sei por onde começar. Novidade demais. Vamos lá.

1. Estou de férias há pouco mais de 15 dias.

2. Estava sem babá desde então, mas chegou uma menina (menina mesmo) anteontem.

3. Isaac pegou uma gripe na minha primeira semana de folga (força de expressão).

4. Quando estava ficando bom, bebê pegou um bendito vírus que diagnosticaram como suspeita de dengue, catapora, impetigo, sapinho. Nada disso. O médico dele disse o nome do tal vírus, mas não gravei. É coisa comum de "criança de creche".

5. Ele passou vários dias sem ir pra escolinha. Foi ontem, hoje. Tudo bem por lá.

6. Está andando!!! Meio cambeleando, com umas quedas de bunda no chão às vezes, mas está! Muito bom ver meu pequeno assim, se desenvolvendo, crescendo.

7. Mudei um pouco a rotina dele. Estou dando o jantar mais cedo (17h30min, no máximo 18 horas) pra ele poder tomar um leitinho antes de dormir e, assim, dormir a noite toda. Desde domingo faço isso. Tem dado certo. Ele ainda acorda naquele horário da mamadeira da madrugada, mas faço uma aconchego daquele e ele dorme, sem leite. E acorda só 7h30min. Delícia!

8. Nessa onda do vírus maluco, como ele tinha uma bolha na língua a chupeta machucava. Por isso acabou largando o bico. Mas ontem, para dormir, papai resolveu dar pra ele se acalmar (ele, o bebê). Deu certo. Mas quero aproveitar o embalo pra ele só querer o bubu pra dormir - e olhe lá, só à noite.

9. Quando escuta a música do Pintinho Amarelinho, coloca um dedinho na palma da mão, depois abre e fecha as duas, bate palmas, fica todo animado. Uma graça.

10. Os dentinhos estão bem maiores. Mas são só os dois de baixo, por enquanto.

11. Está tomando iogurte. Aquele clássico pra bebês. Relutei, deixei chegar um ano e só dei com um ano e um mês. O pediatra disse que tudo bem, por conta da idade. É que o neg´´ocio tem conservante, corante, mas o bebê ama.

12. Já estou colocando um pouquinho (bem pouquinho mesmo) de sal na comida dele. É que, com essa virose louca, ele ficou enjoado pra comer, não conseguia por causa da língua doendo. Com o sal, a comida ficou mais gostosa e, portanto, mais fácil de descer. Também estou machucando mais legumes e arroz pra ele mastigar. Ele adora essas partes mais sólidas. A carne continuo passando no liquidificador.

Que eu lembre, por enquanto, é isso.

Esses dias foram bem corridos, aperreados, uma doidice só. Sozinha, com o bebê doente, com ele em casa e tendo que fazer alomoço e jantar dele, nosso, dar banho, botar pra dormir, estava só os queixos. Com a menina aqui dei uma desacelerada, mas continuo fazendo praticamente tudo, porque tenho que ensinar do zero. A bichinha até mostra boa vontade, mas acho que não encara ficar sozinha com ele, fazer comida, dar banho, botar pra dormir, cuidar da roupa, do quarto e tudo o mais. Mas vamos tentar. Só em ela organizar as roupinhas dele já vale. Mas preciso de alguém com mais iniciativa. Difícil, difícil.

Mas quem falou que seria fácil?

É assim mesmo. Mas é maravilhoso passar por todas essas descobertas, com ou sem dificuldade. De um jeito ou de outro, é sempre com emoção. Muita.

sábado, 26 de março de 2011

Atravessando o mar

Algumas pessoas sabem por cima, outras acompanharam de perto, umas outras têm uma noção de que não foi fácil o Isaac chegar pra gente. Antes dele houve perdas, muitas, muitas lágrimas, mas sempre acreditei que a hora certa chegaria. E chegou.

Várias e várias vezes coloquei o joelho no chão, chorei, implorei a Deus por uma resposta, por algo que me fortalecesse nessa caminhada. Várias respostas eu tive. Várias vezes o Senhor falou ao meu coração através de músicas, da Palavra. Isso sempre tranquiliza, nos dá força para dormir, acordar, começar tudo de novo, acreditar.

Desde ontem estou com o Hino da Vitória na minha cabeça. Não é a primeira vez que falo sobre ele aqui. Mas agora é também por uma amiga, uma irmã um pouco mais velha que eu.

Sei que essa canção também é importante pra ela. E queria demais que nesse momento, em que ela enfrenta um mar feroz à sua frente, ela acreditasse que, sim, é possível atravessá-lo. Se preciso for, tem alguém para segurar sua mão (mãe) bem forte. Mais ou menos como aquela vez em que, n'A Cabana, Jesus ensina a andar sobre as águas.

É isso, minha amiga. Feche os olhos, que o mar agora vai se abrir.

Hino da Vitória (Cassiane)

Quem é o homem que teve o poder
De andar sobre o mar
Quem é ele que pode fazer o mar se calar
No momento em que a tempestade vier te afogar
Ele vem com toda autoridade e manda acalmar

Quem é homem que teve o poder de fazer Israel
Caminhar por entre as águas do Mar Vermelho
Fez caminho no meio do mar
Para o povo de Israel passar
Do outro lado com os pés enxutos
Puderam cantar o hino da vitória

Quando estiver frente ao mar
E não puder atravessar
Chame este homem com fé
Só ele abre o mar
Não tenha medo irmão
Se atrás vem Faraó
Deus vai te atravessar
E você vai entoar o hino da vitória

Toda vez que o mar vermelho tiver que passar
Chame logo este Homem para te ajudar
É nas horas mais difíceis que ele mais te vê
Pode chamar este Homem que ele tem poder
Se passares pelo fogo, não vai te queimar
Se nas águas tu passares, não vão te afogar
Faça como Israel que o mar atravessou
E no nome do Senhor um hino de vitória
Do outro lado cantou

quarta-feira, 16 de março de 2011

...

Hoje é um dia para ser registrado.

Ponto.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Mundo, Isaac. Issac, mundo. Prazer

Em que mundo meu filho vive? A que mundo quero apresentá-lo?

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), as guerras civis fazem cerca de 28 milhões de crianças e adolescentes ficarem fora da escola. Dos 160 países que se comprometeram com a resolução do problema, ao assinar o programa Educação Para Todos, muitos estão longe de cumprir as metas até 2015. É preciso rever a importância da educação e repensar prioridades.

No Brasil, um dos problemas é o convívio direto ou indireto com o tráfico de drogas. Fora isso, os investimentos na área são escassos. Aqui é investido US$ 1.598(R$ 2.659) por ano em cada estudante, nos quatro primeiros anos do ensino fundamental. O valor é menos de um terço dos US$ 5.557 (R$ 9.246) investidos por países desenvolvidos.

Como se não bastasse, hoje vi vários tweets sobre os problemas de droga, insegurança e falta de infraestrutura na Universidade Estadual de São Paulo (USP), que é o sonho para boa parte dos vestibulandos.

Para onde vamos?

Só sei que hoje meu bebê voltou à creche, depois de cinco dias de folga. Carnavalzão... Como de costume, chorou um pouquinho, mas logo se distraiu com a meninada e a Tia Virgínia.

Lá ele está dando os primeiros passos no aprendizado escolar. Sexta-feira recebi seu primeiro trabalho, uma bandeja de isopor com a imagem de suas duas mãozinhas formando as asas de uma borboleta. Ao redor do contorno de guache, cola colorida amarela.

Mamãe ficou orgulhosa. Imaginei a farra que deve ter sido com as tintas, as colas, a dificuldade que foi organizar a bagunça, limpar cada menino.

Sempre quando vou deixá-lo e buscá-lo na escola, digo que já, já a gente se encontra de novo, pergunto como foi, o que fez, o que descobriu. Do nosso jeito, a gente se comunica. E se entende. Aí olho a agenda, vejo se ele comeu direitinho, se fez o número dois, quanto tempo dormiu, se teve aula de musicalização, teatro, psicomotricidade, leitura.

Não sei como vai ser amanhã. Mas penso em preparar meu filho pro mundo, independente de como ele seja, de como receba meu filho, de como meu bebê o enxergue e o perceba. Ele sabe que sempre vou estar ao seu lado. Eu, papai e mais um monte de gente que o ama. É isso que importa. Não sei que profissão ele vai seguir, mas tenho certeza de que estaremos juntos. Isso é ser família. É esse aprendizado que quero passar para ele.

terça-feira, 8 de março de 2011

Registro



Não é me queixando, não. É só uma constatção. Bebê não ganhou um livro no seu primeiro aninho. Nem nenhum brinquedinho de madeira. Será que só eu quando vou presentear penso nessas coisas? Tudo bem.

Ele fez a festa com todos os brinquedos, adorou desembrulhar, ver os coloridos, descobrir os botõezinhos, ouvir os barulhos. Tudo novidade, tudo festa. As roupinhas também foram lindas. Mamãe amou todas.

Post do www.limobag.blogspot.com foi que me fez refletir.

Veja bem: refletir.

Adoro livros e acho que eles são essenciais na formação dos pequenos - e dos grandinhos também. Se tem uma coisa de que me lembro da minha infância e adolescência era o meu apego por eles. Primeiros as cores, a textura, o formato. Depois as mil e uma histórias. Agora as entrelinhas, mas também o formato das letras, o cheiro e aquilo que parece banal, mas vira joia se contado com maestria.

Na escola, toda sexta-feira vem um livrinho na bolsa do Isaac. É pra gente ler em casa. E claro que eu leio. Ele quer logo pegar, folhear, brincar, abrir, morder. Mas tudo tem seu tempo.

E o dele vai chegar. Se não for como o meu, tudo bem. Só quero apresentar esse mundo pra ele.

Mas voltando aos presentes...

Sei que tudo foi dado com muito carinho, que muito do que ele ganhou foi escolhido com amor mesmo. Tenho certeza. Mas os livrinhos e aquela Bíblia para Crianças vão ter que ser dados pela mamãe mesmo.

Meu maior presente



Terça-feira a gente comemorou o aniversário do príncipe. Foi maravilhoso, melhor do que a gente imaginava. Mas o melhor de tudo, de tudo mesmo, foi que o Isaac se divertiu! Olhou tudo com o encantamento próprio e único das crianças, arregalou os olhinhos brilhantes diante de cada outra criança, de cada brinquedo, de cada balão colorido, de cada sorriso que se estendia com braços para lhe abraçar.

Graças a Deus, meu filho é muito querido. Família, amigos, amiguinhos dele. Todos o querem bem. E ele retribuiu a presença de todos no melhor estilho cavalherinho: não chorou uma vez sequer, sorriu ("sim, eu tenho dois dentinhos pra sorrir e uma banguela enorme pra gargalhar") pra todo mundo, adorou o pula-pula e o balanço, não teve medo do palhaço enxerido, jantou sua sopinha e até comeou o pãozinho do cachorro quente.

Quando chegou em casa, ainda brincou foi muito na banheira. Mas foi só tomar um mingauzinho, que capotou. Ora, acordou só no outro dia, pra ir pra creche. Ai, como ele queria dormir, se espreguiçou todo, de olho fechado, mas mamãe chata não deu trégua. "Tem aula".

"Ô, mãe" - Tenho certeza de que foi isso que ele pensou.

E a mamãe diz:

- Meu amor, quando você voltar da creche a festa continua. Sim, porque depois que você chegou todo dia parece que é recheado de algodão doce, crepe, pipoca, cachorro quente, brigadeiro, moranguinho, bolas coloridas, música, cor, alegria, animação... Tem festa melhor do que a que você faz com essa gargalhada gostosa? Tem não, bebê.

Mas é Carnaval



Tinha planos e mais planos de curtir um pouco do Carnaval com o amor. Mas a babá (mais uma vez a babá) resolveu não trabalhar segunda e terça, junto quando pensamos em ir à praia comer um carangueijinho. Ok.

Fomos à praia, mas com o bebê - o que não deixa de ser uma maravilha. A gente se diverte vendo a diversão dele. Uma alegria só! Chorou um pouco quando o Edson o colocou na água, mas depois se acostumou, se soltou e não queria mais sair.

Encontramos com Larissa, Enocles, Diego, Seu Paulo e Denise. Encontro rápido, mas sempre bom rever amigos.

Pra variar, foi aquela correria pra sair de casa. E na praia também. E depois também. Paramos num restaurante pro bebê poder lanchar. Ele se comportou diretinho naquelas cadeiras de madeira. Mas só deu legal porque essa tinha mesinha. Nem todo restaurante tem, ainda mais assim. É bem mais segura.

Ah! Notícia boa do Carnaval: Rebeca nasceu ontem! Tomei um susto. Imagine a mãe... Foi de oito meses, mas as duas estão bem e em casa, já, graças ao nosso bom Deus. Senhor, abençoa essa garotinha. Que ela venha trazer infinitas alegrias pra Letícia e pro Marquim, porque eles merecem... Muitas bênçãos pra essa família linda, que tem um lugarzinho bem especial no meu coração.

Ah... Agora vamos às coincidências: Isaac nasceu na sexta-feira de Carnaval, só que ano passado; Rebeca nasceu neste, na segunda; na Bíblia, Isaac e Rebeca são marido e mulher; aqui, as mães dos dois são amigas. Bom só sei que os dois serão amigos, vão brincar muito juntos e aprontar demais... E com muita saúde!

terça-feira, 1 de março de 2011

Parabéns!



É hoje o dia da alegria!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

E que venham mais dias férteis

Hoje o dia começou com oração. Se Deus quiser, esse vai ser o último procedimento pelo qual passa uma amiga do coração. As perspectivas são as melhores. Embriões de ótima qualidade, maturados por mais tempo e uma fé que ultrapassa qualquer entendimento, mesmo da ciência.

Coincidência ou não, exatamente agora ela mandou mensagem dizendo que já está no quarto. Tudo correu bem.

Se Deus quiser - e Ele quer, tenho certeza - daqui a umas semanas teremos uma alegria bem grande, um positivo pra gente chamar de nosso. Sim, porque esse tratamento é esperado por várias pessoas. Queremos ver a turminha crescer a cada ano. Já são cinco os milagrinhos. Vamos ver se passaremos direto pra nove. Será?

Deus queira que sim.

Amém.

* Hoje cedo fui ao médico. Sim, está tudo bem. O final de semana vai ser de muito trabalho. O melhor, diga-se de passagem.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Tudo pronto

Ou quase. Falta só completar o quesito roupas para o dia. Estou falando, e pela primeira vez bem claramente, do aniversário do meu bebê. Sim, ele fez um ano dia 12 de fevereiro e alguém acha que eu não iria comemorar?

Não sou muito afeita a festas, mas essa não passaria em branco. Não mesmo. Quero cores, todas possíveis. Nada de ostentação - tenho certeza de que ninguém espera isso da gente. Mas não podemos deixar de cantar os parabéns com a família, alguns amigos e, principalmente, com as pessoas que de fato participaram desse um ano, desde a expectativa da gravidez ao corre-corre dos primeiros meses e às descobertas de todos os dias.

Sim, a gente comemora toda hora a presença do Isaac na nossa vida. Mas queremos celebrar o milagrinho que todos os dias renasce pra gente e pra vida. Claro que não dá pra chamar todo mundo. Claro que estebeleci alguns critérios. Só preciso dizer que a palavra é participação. Longe ou perto, acho que algumas pessoas de fato participaram desse um ano com a gente e ajudaram no aprendizado, nas dúvidas, nas descobertas, nas risadas sem número, nos dengos, nas preocupações e mesmo nos momentos em que era preciso sermos apenas nós três. Digo eu, o Edson e o Isaac.

Adorei preparar tudo, mesmo que na correria - do mesmo jeito do meu casamento. Estava tudo certo pra ser em casa. Mas fiquei sem babá ainda em dezembro e, portanto, sem tempo para organizar uma festinha em casa, do jeito que eu queria. Já tinha até comprado umas coisas, porque queria tudo com a nossa cara, mas tive que dar pra trás.

Acabei optando pelo tradicional. E acertei. Aliás, vou ter certeza no dia, quando meu bebê estiver todo feliz olhando tudo, querendo pegar tudo, encantado com as cores, os balões, as crianças, com tanta gente de quem ele gosta por perto.

Dizia sempre que as festas tradicionais eram impessoais. Mas não. As pessoas não são as mesmas, a alegria é única. Com todo o amor que coloquei na preparação, tenho certeza de que meu aniversariante vai entender, nem que seja depois, que tudo foi feito pensando nele, que é o centro da nossa vida.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Demorou

Na verdade, eu nem tinha essas agonias todas. Mas o Edson todo dia falava que o bebê não tinha um dente. Pois, papai, pode engolir suas palavras (depois de mastigar bem): o primeiro dentinho do bebê apareceu ontem, três dias depois de ele fazer um aninho.

Ora, que graça tem nascer com seis, sete meses, igual ao que acontece com a maioria dos bebês? Com ele tinha que ser diferente. Assim marca mais - embora de um jeito ou de outro a gente não fosse esquecer mesmo.

É em baixo, no meio da gengiva, mais pro lado direito dele. Bem branquinho. E acho que já, já aparece outro, outro e outro.

E todo mundo dizia que, quando demorava, o sofrimento era menor. Febre ele não teve, mas essa madrugada aconteceu algo inédito. Ele acordou, eu coloquei no meu braço e ele fez aquele barulho de quem vai vomitar. Aí o sentei no meu colo e ele colocou um pouco da comida pra fora. Aparei com a fralda, e ele nem chorou. Só ficou mais molinho ainda e banhado de suor. Aquele suor frio. Acho que da dor, do esforço pra vomitar, do incômodo, do sono.

Ô, meu bombomzinho...

O episódio se repetiu, mas da segunda vez ele praticamente não colocou nada pra fora. Mas aí eu já estava dormindo no quarto dele - mamãe prevenida.

De manhã ele acordou cedo. Tirei seu pijaminha, ele ficou por ali no meu braço. Dormiu de novo. Claro que ficou em casa. Por sorte a gente já tinha combinado de Dona Zélia e Seu Edson irem lá pra casa hoje. A diferença é que foram mais cedo.

Graças a Deus a chegada do dente não tem passado de um enjoozinho mais acentuado, aquele dengo, vontade de ficar toda hora no braço, não largar a chupeta e esses vômitos.

Queria ficar com ele, mas vou ter que fazer um monte de coisa de tarde. Dar uma rodada grande. Depois digo pra quê.

Ah! Vale o registro também: ontem bebê tomou suco de uva, dado pelo papai, claro. De início, achei que o episódio da madrugada fosse algo relacionado ao suco, excesso de comida à noite. Mas não. Acho que foi o dente mesmo.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Farra grande dos pequenos



É tão bom quando a gente chega pra visitar uma pessoa e tem um monte de sapato e chinelo na porta. Aqui em casa é assim. Não sei como o povo do prédio não reclama. Aqui só entra de sapato e chinelo mesmo quem faz questão de não tirar. Não peço, mas qualquer um entende. Casa que tem menino é assim, embora aqui já fosse antes. Costume da minha mãe, da minha irmã que logo trouxe pro nosso cantinho.

Pois ontem, ao chegar na casa da Hilma, abri um sorriso quando vi o tapete da entrada completamente coberto de sandálias e afins. Sinal de que as crianças podem bagunçar à vontade no chão, porque não tem bichinho da rua (pelo menos não tanto como os sapatos sujos trazem).

E assim foi. Isaac, Arthur, Isadora, Gabi e Benjamim (esse mais tímido, dados os seus seus sete meses).

E foi uma delícia!

Eu, Clécia, Ju, Mônica, Luzângela, Hilma e Érika tentamos conversar quando os meninos deixaram, mas o que mais fizemos foi correr atrás de um e de outro e rir demais das palhaçadas dos meninos.

Issac tomou a papinha de goiaba que fiz lá mesmo e ainda comeu parte da comida da Isinha. Eu falei... "Clécia, não deixa, porque se não ele come tudo!" Ora se não...

Mas ele adorou, adorou mesmo... Brincava com uma coisa, com outra, olhava uma criança, outra, não acreditava que estava no meio daquela farra da tarde...

É sempre revigorante rever as meninas, ouvir e gargalhar com as loucuras da Clécia, pegar um pouquinho da força da Ju, sentir a fé da Luzângela, a calma sem fim da Hilma, a concentração e organização da Érika e os anseios de Moniquinha. Sim, nossos meninos são uns sortudos. Esses e os que virão... E que venham muitos outros pra aumentar nossa turminha...

Só faltaram Bethânia e Katiúscia.

E, claro, os fofinhos que estão a caminho - ou quase...

Presente da tia

Esse post é um presente da minha amiga Eri, que é muito mais do que as encantadoras palavras que estão no www.diariodaeri.blogspot.com

Não tem presente pra vida toda? Pois esse é. Por isso trouxe pra cá, sem nem pedir permissão. Ora, é pro meu filho, então é pra mim também, então fica onde eu quero.

Pronto.

Sábado, 12 de fevereiro de 2011

Isaac Bruno: o primeiro ano do resto das nossas vidas

Minha família sanguínea é muito grande para os dias atuais de filhos únicos. São seis irmãos. Maior ainda tem ficado a cada pessoa que encontro, e que de tão parecida comigo e que de tão chatinha e ainda assim extremamente amada, acaba sendo anexada como parente, uma irmã mais nova talvez.

Tenho uma assim que parece ter vindo ao mundo infernizar o meu juízo, mas que existe tanto amor dentro dela que venho pagando o preço, ora sorrindo, ora gritando, só para continuar a tendo ao meu lado. Foi devido a essa caboclinha que acabei criando esse blog, após postar no blog dela.

Tem sido por ela que venho torcendo desde que a conheci. Rezando por sua felicidade, pedindo bençãos para sua família, torcendo para que tenha muito mais de mil alegrias em seu destino. Foi por ela também que há um ano rezei chorando para que seu parto fluísse, para que seu filho nascesse bem, para que seu marido fosse imensamente feliz junto a família que com ela estava criando.


O Isaac nasceu. Está fazendo seu primeiro aninho hoje.

Tem os olhos puchadinhos da mãe. O jeito sério do pai, mas é calminho como os dois. Eu já o segurei no colo, já sofri pelos três quando ele ficou doente, já vi mais de mil e quinhentas fotos que a mãe coruja mostra. Gosto dele só por ser filho de quem é.

Queria que o mundo não separasse a gente. Que a Marta continuasse como irmã, o Isaac crescesse me chamando de tia. E me sentindo assim.

Mas o importante não é oque o futuro vai nos trazer. O mais importante de tudo é que ao ver ou segurar o Isaac, sinto o milagrinho da Martinha - como ela gosta de chamar o bebê - bem pertinho de mim. Não vejo só o milagre dela, mas me sinto importante demais segurando um milagre do mundo.

A existência de uma pessoa como o Isaac desejada, gerada e criada devido aos sentimentos mais puros deste mundo, é uma prova concreta que o amor existe. E isso é um milagre de Deus.

Ora, esse século 21 é tudo tão passageiro, tudo tão fugaz, fluido, sem consistência, tudo muito nada, sem noção nenhuma, que, ao nos depararmos com provas de amor concreta como o Isaac, a gente louva. A gente vê o menino e pensa como ainda é possível ter sentimentos bonitos no universo. O amor que une um homem a uma mulher e a vida do bendito fruto deles.

Não tive um filho biológico de meu, não vou mais tê-lo também. Mas se tivesse vindo, teria que ter sido também assim. Por sentimentos maiores que o puro desejo de ser mãe. É, nunca neguei que sou romântica. E pela minha amiga eu me exponho assim, ridicularmente. Não tem problemas.

O Isaac não é um milagrinho só da Marta, por mais que ela seja ciumenta. Ele é um milagre da gente desde século 21 bendito. Ele veio para provar que tudo é possível, que as crianças ainda conseguem desmanchar as nossas caras feias e nos fazer rezar para que o futuro seja o melhor possível para eles.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Carta Nº 1

Meu amor,

não imagino outra forma de começar essa que é a primeira cartinha que
escrevo pra você. Hoje é seu primeiro aniversário. Mamãe acordou cedo,
mas saiu de casa quando você ainda estava dormindo. Pijaminha verde,
casaco azul, meia azul. Antes de sair, ainda passei a mão no seu
corpinho e você respirou mais forte, aquele suspiro que já é tão seu
quando está em sono profundo. Ajeitei seu corpo, porque a perna estava
levantada na grade do berço. Mas não botei o bubu.

Por uns segundos, ainda pensei em acordar você só pra ver esse olhinho
abrindo devagar e sorrindo pra mim. Mas não. É tão bom dormir até tarde
no sábado, ainda mais esse, com chuva. Sim, essa época tem sido de muita
chuva por aqui. Cada trovão. Mas você é tão rapazinho que nem se
assusta. Nem acorda até!

No meu e-mail, tinha uns parabéns muito especiais, do
www.babycenter.com, um site que desde antes de a gente se olhar já sabia
de você e, toda semana, me mandava mensagens dizendo como estava seu
crescimento. Foi através dele que imaginei seus bracinhos e pernas se
alongando dentro da minha barriga, seus traços tomando forma, sua
percepção do mundo aqui fora se apurando. E isso foi acompanhado de
várias idas ao médico, o Dr. Joaquim, que foi quem primeiro lhe tomou
nos braços. Ele foi tão importante nisso tudo, bebê, que um dia quero
que você diga obrigado a ele também.

Nesses parabéns do e-mail, a mensagem dizia que se eu ganhasse R$ 1,00
por cada fralda trocada, camiseta golfada e sorriso seu, poderia comprar
um arranjo de flores bem bonito.

E precisa?

Não, meu amor, não precisa.

O que quero nesse dia é só ficar do seu lado e agradecer a Deus por
esses que estão sendo os dias mais felizes da minha vida, pela sua
saúde, por papai e mamãe terem saúde pra ficar do seu lado. Sempre digo
que não sei como consegui viver tanto tempo longe de você. E não sei
mesmo. Também não consigo mais lembrar, com clareza, como era minha vida
antes. Era bom mesmo a casa tão silenciosa?

Tanta coisa me marcou nesse um ano, príncipe. Ontem mesmo estava
conversando com uma amiga e disse que tinha saudade de quando você era
bem pequenininho, quando só mamava, quando o mundo éramos praticamente
nós, na nossa casa.

Aí você foi crescendo, tendo suas descobertas, aprendendo da forma mais
natural que existe.

Hoje você já fala mamã; descobre detalhes dos objetos com seus dedidnhos curiosos; fica em pé sozinho por alguns segundos; ensaia uns passinhos solto no cercadinho; se desloca apoiado no sofá, na cama, na parede; dorme a noite toda sem precisar tomar leitinho; dorme seu soninho de manhã e à tarde; adora comer e tomar banho, mas detesta beber água; adora a Galinha Pintadinha e o Doki; troca qualquer brinquedo por um controle remoto, um celular ou pelo computador e só troca o colo da mamãe pelo do papai.

Sabe o que eu adoro em você? Depois do banho da noite, coloco a toalha no ombro, enrolo você e seu corpo fica todo grudado no meu, com a cabeça apoiada no ombro pra dormir. É aviso de que, sim, o banho foi uma delícia, relaxante e que, agora, é hora de dormir. Aí visto sua roupinha e, de novo no ombro, você se deita todinho. Só faz isso comigo, e mamãe fica toda dengosa.

Não posso deixar de registrar que, nesse um ano, nenhum dentinho deu o ar da graça ainda. Dr. Moacir diz assim pra mim: "sorte dele e sua". Dr. Moacir é seu pediatra. Ele cuida tão bem de você, bebê. Nunca errou, nunca titubeou, nunca passou um remédio sem olhar pra você. Um dia também quero que você diga obrigado a ele, viu? Nas horas de aperreio, quando você tem uma febre mais alta, uma tosse diferente, mamãe liga pra ele, que sempre atende ou retorna a ligação. E ele sempre deixa a mamãe mais tranquila pra cuidar de você. Ele é também o médico da Ana Lívia, sua prima linda e que mamãe ama muito, muito, muito, como uma filha até.

Meu bombom, agora, 16h20min, você está dormindo na sua rede, no seu quarto. A rede bem baixinha, porque se você sair não tem perigo de se machucar. Sim, filho, você já saiu da rede algumas vezes e no maior silêncio, nem a babá eletrônica avisou.

Meu amor, poderia resumir todas essas palavras dizendo simplesmente que você me apresentou um amor que não imaginava existir. SIm, a frase é clichê, mas é tão verdadeira. Como papai sempre disse pra mamãe, amar é cuidar. E é isso que fazemos com você. Nosso cuidado é todo cercado de amor, de calma, de paciência, de bênçãos do nosso Papai do Céu. É a Ele que peço sabedoria para tomar as decisões certas, para ter saúde pra te ver crescer, pra ficar sempre do lado do papai nessa jornada, pra dar a você irmãozinhos lindos, saudáveis e abençoados como você.

Meu amor, você é meu milagrinho, uma bênção que Deus preparou muito antes de eu saber que estava grávida. Ele escolheu a hora certa pra nos apresentar a você. Foi na sala de parto. Você chorava alto e a pediatra encostou sua bochecha na minha. Mal consegui falar de tanta emoção. No mesmo segundo você se calou. "Tão quentinho, tão fofinho. Abençoa, Jesus". Foi tudo que pude dizer naquela hora, à tardinha também, só que um ano atrás. ERam 16h15min.

Aí papai também pegou você, ficou passeando no berçário com você no colo, o olhinho inchado, apertado, só um risquinho. Nas horas que se seguiram algo muito intenso tomou conta de mim aos poucos. É o amor de que falo hoje. Não o mesmo, porque hoje ele é maior, mais forte, mais seguro. Mas é amor, sim. E é esse amor que quero passar pra você todos os dias, de manhã, de madrugada, qualquer hora, longe ou perto. É você o dono desse amor. E sóo Papai do Céu, eu, você e seu pai sabemos o quanto esse amor nos preenche e inunda.

Ainda preciso dizer que te amo?

Pois eu amo, viu?

Muito, meu bombonzinho. Meu milagre.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A reprodução assistida e o SUS

Essa relação é complicada. Na verdade, quase inexiste. Por isso muitas mulheres preferem sair da fila de espera por tratamentos e partir para empréstimos, Justiça. Triste, mas é assim. E não tiro a razão delas. Afinal, é uma luta contra o tempo. Quanto mais a fila se prolonga, mais distante fica o sonho de ser mãe.

Muitos médicos dizem que idade não é impeditivo. Como não? E nossos ovulinhos em número contado e idade certa para se transformarem em embriões? Isso é básico.

Mas além da escassa disponibilidade de tratamentos de reprodução assistida no serviço público faltam aspectos muito importantes: sensibilidade, garantia de direitos, respeito. Tenho certeza de que muita gente pensa que, por ser pobre, a mulher não tem direito de sonhar. Outros dizem que já tem menino demais no mundo, que as famílias que não fazem planejamento são responsáveis por vários males sociais. Mas o pior de tudo é dizer que, se não tem dinheiro, o jeito é se conformar.

Sim, é muito fácil dizer isso quando você tem um chorinho em casa pra quebrar o silêncio. Triste, mais triste de tudo, é o choro silencioso, aquele que não se manifesta por vergonha, por conta de uma tristeza que cala, que não tem tamanho.

O motivo do post? Um deles é esse: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=929828

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Fiat lux

- Cadê a luz, Isaac? A luz...

Bebê levanta o bracinho, olha pra cima e ensaia um "uff, uff".

Foi mamãe quem ensinou.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Mas... mais fraldas

Antes de o bebê nascer, a gente é cheia de ideias. Inventa moda até. Depois de escrever que eu achava que não teria leite, lembrei outro fato. Jurava de pé junto que não usaria fralda descartável. Imagina! E pra onde vai todo aquele amontado de plástico, algodão, xixi e cocô? Não tem aterro que aguente.

Mas foi pensar na logística que meus ideais ambientalmente responsáveis desceram rio abaixo. Primeiro: onde estender tanta fralda de pano? E a água que gastaria, não é pior do que o que ficaria acumulado no aterro, que foi feito para receber esse tipo de material (que não pode ser reciclado)? Além do mais, já ouvi falar que parte das fraldas descartáveis é feita com material biodegradável.

Sim, eu juro que pensei nisso tudo!

Mas aí (pode me chamar de egoísta) pensei nas minhas mãos, no tempo que gastaria na pia, na água e nas lágrimas de cansaço derramadas, que mais uma vez esse ideal - que às vezes se impõe sobre nossa rotina - nem saiu do papel.

Fiz melhor (ou pior, para quem não fez a mesma escolha que eu, e respeito isso): um chá de fraldas. Mas ganhei fralda, viu? Fomos até quase os noves meses com elas. Se bem que no começo compramos uns pacotes de recém-nascido, porque o Isaac nasceu pequenininho e as fraldas P ficavam grandes. Bom, mas mesmo assim ficamos no lucríssimo.

Mas por que mesmo estou escrevendo sobre isso?

Ontem resolvi, por acaso, pelo primeira vez contar quantas fraldas ele usa por dia. Não me assustei com o resultado, mas sei que isso já mudou bastante, porque quando ele só mamava era mamando e fazendo número dois. Era entrando e saindo... Não reclamava, mas tinha o maior cuidado, quando ele estava dormindo, pra trocar a fralda sem acordar o bebê, principalmente de madrugada. Mas foi, foi, até que me aperfeiçoei tanto que fazia a troca rapidinho. E limpando, passando algodão com água no bumbum, pomada. Tudo direitinho.

E ontem, quando chegamos do shopping, mais uma vez abrimos o roupeiro de cima do guarda-roupa, que uns meses atrás não cabia um alfinete de tanta fralda. Os dois lados, nas quatro portas. Lotado. Agora limpo, limpo. Ontem foi que um lado ganhou quatro pacotões - estava barato demais!

Mas pra ficar cheio de novo... Agora só no próximo rebento, no próximo chá. E, sim, vou continuar usando muitas fraldas de pano, umas três por dia (agora, porque antes eram bem mais, por causa das golfadas). Mas tudo tem seu tempo.

* Um dia vou contar quantos "mas" escrevo por post.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Palmas pra você!

Ontem o bebê ficou em pé soltinho! E ainda levantou os braços e bateu palma e segurou brinquedos e fez gracinha e gargalhou: tudo sem se apoiar no cercadinho. Há uns dias ele vinha ensaiando isso, mas foi à noite, depois de jantar, que fez tudo com o maior capricho.
E ele sabia que estava fazendo algo novo, o rapaz. Tão engraçado. A cada vez que batia palma ou levantava os braços em pé e sem se segurar tacava a gargalhada. E eu e papai ríamos, batíamos palma, dizíamos parabéns. Aí é que ele fazia mesmo...
Ô menino sabido...
E mais progresso: parece que ele voltou a dormir a noite toda. Faz uns três dias que está assim. E de ontem pra hoje foi recorde. Mais ou menos meia-noite despertou, mas só fiz colocar no braço e trocar a fralda. Pois não é que o moleque só acordou 8h50min, igual ao papai e à mamãe?! Menino parece que adivinhou que hoje é sábado e que, sim, merecemos dormir mais um pouco.
De presente, mamãe fez um desjejum diferente. Por conta do horário, não adiantava dar leite ou fruta separados - o leite é às 7h30min e a fruta à 9. Pois o que eu fiz? Juntei tudo e o bebê tomou sua primeira bananada!
Detalhe: de gute-gute, mamadeira cheia e ainda com Mucilon! Então foi um mingau de banana? Sei lá, sei que ele adorou.
Parece que encontrei uma solução pro lanche mirradinho da creche. Se ele tomar essa bananada de manhã não tem problema comer uma maçã, uma pêra, um suquinho de lanche. Até porque fiz assim. Antes do banho pra ir dormir dei uma pêra. Ora, dormiu que só. Só acordou meio-dia e almoçou às 13 horas!
E eu fiz o que mais gosto: cuidei dos meus dois meninos em tempo integral.
Fiz o almoço e jantar do bebê, um arroz pro nosso almoço, Edson foi no mercantil e ainda fez um camarão quando chegou.
Agora estão lá os dois, dormindo aquele sonhinho bom da tarde... E Francisca troando no meio da casa. Limpeza pesada, bem.
Pois é. Estou feliz. Dia simples, nem saí de casa, mas com tudo de que gosto aqui, ao alcance da mão e do coração. Aliás, na palma da mão. Dentro do coração.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Sangue no olho, leite no peito e uma volta pelo coração

Antes de o bebê nascer, vivia dizendo que não ia ter leite. Minha mãe não teve, na minha irmã desceu pouco, por que comigo haveria de ser diferente? Pois foi. Pra minha surpresa, pra meu total contentamento, foi.

Daquela primeira vez em que ele procurou meu peito meio afobado, sem entender bem o que procurava, mas sabendo precisar e querer, muito leite foi derramado. Nas primeiras mamadas, ainda no hospital, ficava aflita de não ver jorrar o precioso líquido, mas estava determinada a não ceder à latinha.

Puxa daqui, aperta dali, faz careta, pega a cabeça do menino, a cabeça escorrega, a boca acerta, depois escorrega também. E haja choro... Ora, impaciente o rapaz. E faminto. E eram duas em cima de mim, apertando meus peitos: minha irmã e a enfermeira. Uma segurava o peito, enquanto a outra levava a cabeça do Isaac pro lugar certo.

Mesmo com todo o esforço, ainda no hospital ele precisou tomar complemento porque meu leite ainda estava descendo. 30ml. Depois mais 30. Mas só isso. Foi melhor. Só assim ele sossegou, parou de chorar e dormiu. Eu, mais relaxada, vi o peito ficar cada vez mais inchado e riscado daquelas veias bonitas de se ver, verdes, roxas, algo assim. Já não queria mão de enfermeira nem da minha irmã me apertando pra ver se saía alguma gotinha, fora o tal do colostro.

Pois não é que saiu? E saiu e foi saindo e aumentou que não parava mais. Era tanto leite que, quando tomava banho, jorrava. Sujava tudo que é roupa. Aquele cheiro azedo me acompanhava noite e dia.

E tome mamada! E era tanta mamada que, inevitavelmente, o peito ficou todo dolorido, ferido - pelo menos não chegou a sangrar. Passei pomada, o próprio leite, usei protetor com gel, protetor sem gel. Nada amenizava aquela dor fina, que latejava no ritmo e velocidade da mamada.

E só passou quando quis.

Aí chegou a melhor época. Ele mamava tanto e ficava tão saciado que dormia até cinco, seis horas seguidas. Às vezes a gente tinha que acordar o bichinho pra mamar. Mas o melhor de tudo, de tudo mesmo, eram as mamadas da madrugada.

Acho que já falei isso por aqui.

Só eu e ele. O silêncio, aquele olhinho que se fechava devagar de tanto prazer. Era o momento também de agradecer a Deus, de conversar com Ele, de pedir sabedoria pra tomar as decisões certas.

Acho que Ele me ouviu. E tem ouvido até hoje. Nesse mês, o Isaac passou uns quatro dias sem nem querer saber do peito. Nem na hora de dormir. Fiquei na minha, não insisti, mas senti uma pontinha de tristeza. O mundo vai dizer que não, mas a sensação é de que o bebê vai se tornando livre, precisando menos da gente.

Pois bem. Não vou prolongar o sofrimento. Até porque tudo mudou. Há uns três dias ele procurou o peito de novo, naquela horinha sagrada de dormir. Cheiroso, cabelo penteado de lado, pijaminha macio, bubu na boca. Se eu dei?

Claro, óbvio, evidente! Dessa vez acho que quem fechou o olho devagar fui eu. Ele chega levantou o bracinho enquanto sugava.

Sim, agora nossas noites voltaram a ser mais nossas. Se tem leite? Boa pergunta. Mas não vou apertar, fazer exame pra descobrir se tem algum vestígio. Sei é que meu menininho não esqueceu que o alimento mais precioso, mais precioso sai daqui, do lado do coração. Aliás, acho até que o leite, quando está vindo, dá uma voltinha pelo tal músculo e traz na bagagem tudo de bom que a gente quer passar pro bebê. Aquilo que só o coração sabe e que talvez nunca tenha sido dito. Ou escrito.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011



Legenda: amor 70x7

Folga nada

Pedi dois dias de folga no trabalho pra acompanhar o bebê a manhã inteira na creche. Consegui, mas deu tudo pra trás. Desde ontem ele está com febre - só febre - e nem pra escolinha foi. Se conseguir antecipar a consulta de sexta pra hoje e ele melhorar, amanhã vamos.

Acho que deve ser dente. Acho que ainda não falei por aqui, mas o bebê não tem um dentinho sequer. Parece um velhinho, mas um velhinho lindo. E ri que é uma beleza com a banguelona toda aberta... E também pensa que tem dente. Ontem à tarde e agora de manhã comeu um monte de pão. Às vezes pega um pedaço grande, que mal cabe na boca, e fica mastigando. Aí coloco o dedo e sinto que ele fica fazendo força com a gengiva pra cortar o miolo. Com a bolacha é do mesmo jeito. E ainda quebra pra comer de pedaço. Sei não, viu? Imagina se tivesse dente...

Mesmo assim, sempre dei o arooz e alguns legumes amassados no garfo. Ele adora. É nessa hora que ele mais pensa que tem dente, o bichinho.

Se bem que a bangueleta pode estar comn os dias contados. Ontem à noite ele teve febre, de madrugada também e hoje de manhã. Remédio, compressas, banho. Vai, volta... Pra completar, há pouco tempo fez cocô um pouco mais mole. São os sinais. Só espero que isso naõ dure dias, porque é muito ruim ver meu bebezinho gemendo, como se corpinho estivesse dolorido.

Mas, se Deus quiser, já, já ele fica bom. E, com ou sem dente, vai continuar aprontando todas...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Aceito

Tem coisa melhor do que ser pedida em casamento?

Pois eu fui. De novo.

E pelo meu marido lindo.

Não, não tem coisa melhor.

Alguma dúvida da resposta?

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Fases




Agora meu mundo é uma tenda colorida.

O próximo é aniversário

Sim, hoje meu bebê está fazendo 11 meses. Na próxima comemoração nem vai ser mais o mesversário. É bom demais ver o bichinho crescer, mas dá uma saudade antecipada desse tempo de bebê e de tudo que a gente faz porque ele é um bebê.

Mas de tudo, de tudo mesmo, acho que o que mais vai me trazer nostalgia é aquele momento só nosso, o da mamada à noite.

Dou o jantar, dou o banho, ele fica todo cheiroso, arrumadinho, de calça, meia, cabelinho penteado. Aí apago a luz, me deito na rede com ele e pronto: aqueles minutos são só nossos. Isso nada nem ninguém vai tirar.

Nessa hora ele faz os carinhos que só eu conheço. Agora inventou de forçar a cabeça contra a minha, contra meu pescoço, meus olhos. Ele procura meus olhos na penumbra e para tudo quando encontra. E dá uma risadinha pra quebrar o silêncio.

Sim, é a nossa hora, o nosso instante de trocar declarações silenciosas de amor.

E aí ele mama, tira a boca do peito, deita a cabeça no meu peito, fica encaixado no braço, vem com a cabeça.

Assim vai. Até dormir e dar aquele suspiro que sinaliza o sono pesado. Aí mamãe se levanta da rede com todo cuidado, dá um beijo calado, coloca no berço, agradece a Deus e pede pra Deus abençoar, continuar abençoando. E assim Ele tem me escutado.

Amém.

Eu vou me adaptar

Ontem levei o pequeno pra creche. Começou a adaptação. Pra continuar fugindo à regra, não sofri. Também a gente só ficou lá uma horinha. Hpje foi uma hora e meia, e com emoção: chorou (aquele choro sentido mesmo), ficou agarrado em mim, fez cocô, riu, brincou, explorou (apalavras da tia) o local todo de brincadeiras, gritou com o móbile do banheiro e quase acordou as outras crianças. Enfim, ficou bem mais solto.

Quanto a mim, acho que passei no teste. Ouvi quando ele começou a chorar. Ouvi o choro aumentar. Ouvi quando ele gritou, chorando. E me segurei. A hora em que levantei da cadeira pra olhar o que estava acontecendo coincidiu com o momento em que a tia Virgínia foi me chamar, ou seja, esperei o tempo certo.

Sabe coração de mãe? Pois é. A gente vai aonde ele nos leva, até onde ele diz vai ou chega, até quando existe amor. E, se esse não falha nem falta nunca, melhor é seguir nosso "alegre coração", que "é triste como um camelo, é frágil que nem brinquedo, é forte como um leão".

Um detalhe de que já desconfiava e que confirmei é que, na creche, provavelmente ele vai comer menos do que em casa. Os lanches são uma fruta só. Ora, de manhã ele come uma banana e meio mamão ou uma banana e dois sapotis. Acho que vou é mandar o lanche dele. O almoço eu não mando, mas aí o jantar ele vai comer em casa, o que eu escolher e no tanto que ele quiser.

Por melhor que seja a creche (e essa tem excelentes referências), elas não vão ter paciência como a gente tem, nem vão insistir com aquele nosso jeitinho, brincando, distraindo.

Ontem me peguei pensando: será que ele vai dar aquelas gargalhadas gostosas que dá quando está brincando com a gente, principalmente com o Edson? Hoje, depois do choro, ele riu pra todo mundo, brincou, mas sou consciente de que elas têm que dar atenção a todas as crianças. Não quero mais atenção para o meu filho. Mas quero que seu aprendizado e descobertas sejam em casa também, com a gente, cercado do nosso amor e do nosso cuidado. Isso não vai mudar.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Da peregrinação

Foram três visitas. Não costumo abrir muito o leque quando vou escolher algo. Pego as opções, passo na peneira, deixo o grosso de lado e fico só com o que interessa. Por isso, ao final das contas, só fui a três creches, durante dois dias, e na mesma semana fiz a escolha.

Pois não é que segunda-feira meu bombom já começa? Ainda não comprei um lápis (tem lápis na lista?) do material exigido, não fiz a fotinha 3x4 do bebê, não respondi às perguntas todas do questionário, mas ele vai.

No momento, o que mais me preocupa é se vão dar a comidinha dele direito. A todas as creche que fui achei os pratos tão mirradinhos. O bebê come o dobro do que aqueles meninos de um, dois anos comem! Não sei a quem puxou... E com fome meu filho não vai ficar! Vou colocar no questionário da nutricionista todos os detalhes dos lanches, do almoço, inclusive com quantidade de legumes, temperos, carne, arroz. Sei tudo e quero ter certeza de que meu bebê vai se alimentar como se estivesse em casa.

Sonho?

Vamos ver.

No restante, não tenho dúvida de que ele vai interagir bem com as tias, os amiguinhos, o local. Tudo devagar, claro. Para isso, já acertei no trabalho que vou chegar mais tarde esses dias. Até porque era para eu estar de férias segunda-feira, mas essa é outra história.

Ai, coração está um pouco apertado. -----> Nada a ver com o post. Só um delírio.

Voltando.

Sim, continuo sem babá. Vou testar uma segunda-feira. Tudo segunda. E que Deus esteja à frente dessa e de todas as outras decisões - inclusive a do delírio supracitado. Amém.

Faroleiro


A palavra mais bonita do nosso português. Pra mim.

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* Até a década de 1950, o Farol (Velho) do Mucuripe era assim.