Sim, hoje meu bebê está fazendo 11 meses. Na próxima comemoração nem vai ser mais o mesversário. É bom demais ver o bichinho crescer, mas dá uma saudade antecipada desse tempo de bebê e de tudo que a gente faz porque ele é um bebê.
Mas de tudo, de tudo mesmo, acho que o que mais vai me trazer nostalgia é aquele momento só nosso, o da mamada à noite.
Dou o jantar, dou o banho, ele fica todo cheiroso, arrumadinho, de calça, meia, cabelinho penteado. Aí apago a luz, me deito na rede com ele e pronto: aqueles minutos são só nossos. Isso nada nem ninguém vai tirar.
Nessa hora ele faz os carinhos que só eu conheço. Agora inventou de forçar a cabeça contra a minha, contra meu pescoço, meus olhos. Ele procura meus olhos na penumbra e para tudo quando encontra. E dá uma risadinha pra quebrar o silêncio.
Sim, é a nossa hora, o nosso instante de trocar declarações silenciosas de amor.
E aí ele mama, tira a boca do peito, deita a cabeça no meu peito, fica encaixado no braço, vem com a cabeça.
Assim vai. Até dormir e dar aquele suspiro que sinaliza o sono pesado. Aí mamãe se levanta da rede com todo cuidado, dá um beijo calado, coloca no berço, agradece a Deus e pede pra Deus abençoar, continuar abençoando. E assim Ele tem me escutado.
Amém.
Uma breve divagação
Há um ano
Tem mães e tem mães. Eu tenho certeza que o Isaac arrumou a melhor de todas. E uma que ainda sabe fazer poesia. Deus proteja vocês três.
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