terça-feira, 22 de setembro de 2009

Noticiário no café

Sábado fiz prova e depois fui encontrar uns amigos em uma padaria chiquérrima daqui. Pra mim, pode ser a mais bonita, mas está longe de ter as melhores guloseimas. A tapioca que era pra ser de coco (na massa) era com coco no recheio (um enjoo só). Nunca vi isso. O chocolate quente não estava lá essas coisas, e o pão de queijo, misericórdia. Parecia pedra. E olha que sou fã de tapioca e pão de queijo como poucos. Tanto que vou a um lugar desses e nem faço questão de provar mil e uma novidades - só às vezes, claro.

Mas o melhor do encontro, além das pessoas mais que especiais, foi o carinho que meu filhote recebeu. Eri deu um body cinza pra recém-nascido mesmo; Kélia deu uma blusa pra mim; Naia, um casaquinho de moletom cheio de estilo (tinha como ser diferente); e Filipe, uma blusinha com cara de rapazinho pronto pra aprontar. Foi dessa que o papai mais gostou. É de xadrez, de botão e dá para usar com camisetinha básica por dentro. Imagina como meu bebê vai ficar parecendo um homenzinho, lindo, lindo... Nâo vejo a hora de vê-lo dentro dessas roupinhas. Vou dar tanto cheiro! Papai diz a mesma coisa, que não vê a hora de ter logo nosso bebezinho nos braços.

Tia Naia disse que é para o Isaac usar o casaquinho em Guaramiranga, quando a gente for acampar. Disse que ele vai abrir a boca e sair fumacinha, por causa do frio. Menos, né, fofa? Mas que ele vai logo, logo dormir em uma barraquinha, vai, sim.

Muito bom encontrar esses três. É sempre garantia de boas risadas e altas novidades, as mais quentes do noticiário local.

Lá pelo final do encontro, depois de muitas fofocas (claro, lógico,óbvio, evidente) e abraços coletivos, o Fábio chegou. Só sei que os farristas ficaram de sair depois. Mas eu vim pra minha casinha ficar com meu amor. Nada é melhor do que isso.

Tradição

Um sapatinho azul e branco, de crochê, com laço e todo engraçadinho. Esse foi o presente que o Isaac ganhou hoje da Manu. Não sei se vou ter coragem de colocar nele, porque mais parece um mimo do que um acessório pra usar mesmo. Tanto que já coloquei em frente à minha cama, como enfeite, pra olhar todo dia assim que acordo e quando vou dormir. Daqui a pouco minha alegria vai ser ver o dia nascer e a lua aparecer com o meu fofinho nos braços. O papai também achou a coisa mais fofa... Por falar nele, hoje fizemos a festa com uma torta de morango que ele trouxe à tarde. Claro que a primeira coisa que ele fez foi sujar meu nariz com chantilly. Nem sou tão fã de morango, mas estava uma delícia. Geladinha então...

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Reciclando sob a árvore do bem

Todo mundo se admira quando digo que nada comprei para o bebê. E não comprei mesmo. Nadinha. Há muito deixei de ser consumista. Na verdade, nem sei se um dia realmente o fui. Mas o certo é que hoje, por opção e por força das circunstâncias, sou bem contida - pelo menos em se tratando de roupas, supérfluos, gastos desnecessários.

Acho até bom ser assim. Tenho um ótimo professor em casa. Ele diz que, se for para gastar, que seja com algo bom. E quero que nosso filho cresça com essa filosofia. Não concordo com as pessoas que dizem que fazem e dão para os filhos tudo que não tiveram na infância. Aí está o erro. Essa é a receita pra estragar uma criança e torná-la um adultozinho mimado. Pra mim, certo é dar na medida do possível. A medida do ser não é a medida do ter. Isso está na Bíblia.

Pois bem. Com base nisso, hoje dei o aval para a parte concreta desses pensamentos. Já sabia que ia aproveitar o berço da Ana Lívia e uma cadeira que o papai comprou na época em que a Márcia engravidou, e ela acabou não usando. A mamãe vai mandar laquear as duas peças, que vão ficar novinhas e lindas. Mando fazer umas almofadas bem bonitas pra cadeira e pronto. Além disso, já tenho também as bolsas (duas), o berço portátil, o carrinho e uma cadeirinha que ainda não descobri se é bebê-conforto ou para colocar no carro. Tudo foi da Ana Lívia.

Quer motivo melhor para eu usar tudo com o maior gosto? Minha sobrinha linda foi quem primeiro se aconchegou nesse carrinho que eu dei; dormiu como um anjinho e deu as primeiras mordidinhas no berço; passeou pra lá e pra cá na cadeirinha-bebê-conforto. Nas bolsas ficavam suas fraldas, a roupinha lavada com todo o amor e cheirosa como só as coisas de bebê são. Imagina se não vou querer compartilhar essa história entre eles, os dois priminhos mais que queridos e abençoados.

Além do mais, isso também é herança que passa de um filho a outro, de geração a geração. Todos esses objetos têm histórias e agora vão ajudar a contar uma outra jornada, com outros personagens, mas com o mesmo amor. De pai, de mãe, de irmãos, de avós, de pessoas que estão penduradinhas na mesma árvore da vida. Essa do bem.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Mais coisinhas

Não recebi ainda, mas sei que meu Isaac ganhou mais presentinhos. Titio Filipe, titia Eri e titia Naia aprontaram... Depois de ouvir uns carões meus por terem ido almoçar no sábado às escondidas, a Eri confessou que os três foram ao shopping e compraram uma roupa pra mim e lembrancinhas pro bebê. Ainda nem sei o que é, como é, mas já estou feliz. Primeiro por mais uma vez sentir que meu filhotinho já é querido; depois, por ser algo vindo deles, que são tão especiais pra mim; terceiro, porque estou mesmo precisando de roupa. Só uma calça jeans cabe em mim. Vesti hoje. Mas, meu Deus, misericórdia. O flash passou o dia abrindo com a força do bucho. E nem estava apertada. Ao contrário, estava bem confortável, mas já com o zíper frouxo pedindo outro. Essa não uso mais.

Mas voltando aos presentes. Isso eu sei bem direitinho como aconteceu: Seu Fifi e Dona Naia, com os bolsos coçando pra gastar, convenceram Dona Erileuda a entrar nos embalos gastadores de sábado à tarde. Não adiantou Eri reclamar, reclamar, dizer que queria ir pra casa, que isso, que aquilo. Os dois foram mais fortes. Se bem que tem um outro lado: agora que Erilene é uma mulher rica, pode ter sido ela a articuladora de tudo. Deixa estar. Vou descobrir. De qualquer maneira, já fico feliz do mesmo jeito... Só falta abraçar a Naia. E já disse que só recebo se for com os três juntos. Caso contrário, digo NÃO!

Tremidinha

Daqui a pouco começo a sentir meu bebê mexer. Segundo minha amiga e-family Érika, no começo é como um celular vibrando dentro da barriga. Como sou meio desligada, acho que vou demorar um pouco mais pra sentir. Mesmo porque, se for assim mesmo, até o Edson já sentiu e eu, não. Explico: sem eu falar dessa história do celular, ele disse que tinha sentido minha barriga vibrando, bem de leve. Na hora ele até olhou a própria mão pra ver se ela não estava tremendo. Que mão, que nada! Acho que era o Zaquim mesmo! Será? Se foi, isso vai ficar pra história: o pai sente o filho mexer na barriga antes mesmo de a mãe sentir! Só com a gente mesmo...

domingo, 13 de setembro de 2009

Presentes

Domingo é dia de fazer nada, certo? Nem sempre. Hoje, por exemplo, o dia foi de presentes. Não para mim. Mas para o Isaac, o que me deixa ainda mais feliz. Isso mostra o quanto meu filhotinho já é querido e esperado com amor. Ele ganhou um porta-retrato amarelinho, que dá até para ele brincar, porque é de borracha e faz barulhinho. O outro foi uma caixinha azul, para colocar em cima da cômoda. Tudo da tia Aída, que está toda babona com mais um sobrinho para paparicar. Queria ter metade do jeito que ela tem com crinças. Mas chego lá...

Depois de ir à casa da minha mãe - e ficar esperando bem meia hora do lado de fora porque ela não estava lá -, fomos à casa da Belta e depois da Diana. Eu, mamãe, Aída. Foi lá que ganhamos muitos presentinhos. Roupinhas e mantas do Matheus, tudo bem guardadinho em sacos plásticos e com um capricho que é a cara da Diana.

Ela chorou tanto olhando as roupas... Acho que além das lembranças da primeira consulta, de quando o Matheus era bem pequeninho, ela se lembrou de que por várias vezes deve ter olhado tudo com a mãe dela. E, ao final das contas, a tia Denise não viu o Matheus vestir nenhuma daquelas roupinhas.

Sei que ela sentiu isso. Não falei porque não queria que ela ficasse ainda mais triste. Além do mais, é preciso agradecer a Deus porque o Matheus está aqui, feliz e crescendo (muito) ao lado da Diana. Ele é quem vai ser ser companheiro de todas as horas. E o Isaac, o meu - além do Lindo, claro.