terça-feira, 12 de outubro de 2010

Só festa

Não poderia ter um dia melhor para postar. Hoje o bebê está fazendo oito meses, é Dia da Criança, Dia da Leitura, ele foi à praia pela primeira vez e ainda nos deu um presentão: ficou em pé sozinho!

A preparação começou ontem. Deixamos boa parte da bagagem pronta, porque queríamos sair cedinho, 6h30min. Não deu. Mas pelo menos saímos às sete e chegamos à praia por volta de 20 minutos depois.

De sunguinha verde, boné azul e protetor solar comprado no meio do caminho (tinha que esquecer alguma coisa), o Isaac adorou o passeio. Tiramos pouquíssimas fotos porque a bateria estava acabando, mas deu para fimar o primeiro contato dele com o mar. Ele ficou meio sério, levantou as perninhas, mas mesmo assim se molhou, no braço do pai.

A praia estava cheinha de crianças. Também, àquela hora, só podia ter criança mesmo. Em piscinha, dando os primeiros passinhos, caindo com a cara na areia, cambaleando em direção às ondas, jogando bola, fazendo castelinho de areia. Nem tinha planejado antes - a gente decidiu ontem -, mas não poderia ter começado melhor esse dia, ainda mais depois de um mês com somente dois dias de folga.

Antes de sair de casa fiz café, arrumei o resto das coisas e só chamei a Cláudia quando estava tudo pronto (como assim?!). Pra acordar o bebê bastou desligar o ar, abrir um pouco a cortina, que ele começou a se espreguiçar e esticar todo. Troquei logo a fralda, vesti a sunguinha e fomos.

Acho que ele gostou, mas não tanto como a gente. Também, foi a primeira vez. Tem que dar um desconto. O primeiro contato com a areia não deixa de ser estranho, e aquela água forte nem de longe parece a cachoeirinha que a mamãe faz com a saboneteira quando o bebê está no banho.

Mas mesmo assim molhei seu corpinho com a água do mar, ele enconstou na areia com os pezinhos e olhou aquele espaço tão grande com a curiosidade típica da estreia.

No final a gente ainda encontrou o Diego, lindo como sempre. Tão branquinho...

Ah! Como não poderia deixar de ser, no final o bebê começou a se espremer, se espremer, anunciando que precisávamos encontrar um trocador com urgência. Mas resolvemos ir embora porque estava na hora (passava das nove) e íamos direto pra casa da minha sogra. Ora, bastou entrar no carro, deitar no bebê conforto, virar de um lado, do outro e, pá!, cair no sono até chegar na casa da vovó.

E foi lá, no cercadinho, que eu e o Edson estávamos olhando o nenem brincando quando de repente, não mais que de repente, ele se ajoelhou, segurou a mãozinha de apoio do cercado e se levantou devagar e firme. E ficou. Só eu e o Edson vimos. A gente começou a bater palma, dizer parabéns, e ele não se assutou. Ficou mesmo.

Meu bebê está crescendo mesmo. AO longo do dia colocamos mais vezes, mas ele não se levantou mais sozinho. Mas, segurando sozinho o cercado e de pé, ele ria que era uma beleza. Parecia que sabia que estava se superando e sendo celebrado por isso.

Agora ele está aqui, do meu lado. Jantou, vai tomar banho, dar uma mamadinha e dormir no bercinho que, por sinal, papai já baixou pra não ter risco de menino se pendurando pra pular a grade.

Pular aqui só o coração da mamãe, que anda mais feliz do que nunca...

Obrigada, bebê, todo dia você nos dá um presente novo. E se for o mesmo é bom do mesmo jeito...

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