domingo, 31 de outubro de 2010

Mamãe trabalhadora

Será que é bom ser dondoca?

Ter como preocupação só a hora marcada no salão, a roupa para aquela festa, a decoração da casa para o Natal, o sábado à noite naquele restaurante, o último filme em cartaz (é o novo!), pintar ou não a unha de azul, usar gloss ou batom, pó ou blush, saruel ou saia, ver o filme daquele livro com urgência (porque assistir é mais fácil e rápido do que ler e todo mundo está comentando), o compromisso mais importante do dia ser a hora com o personal...

Será que, de todo, isso tudo é negativo?

É porque às vezes é tão bom não pensar e ter apenas pequenos "dilemas"...

sábado, 30 de outubro de 2010

Punk

Esse final de semana vai ser bom: plantão, bebê gripado, eleição no meio do caminho, babá de folga. Mas vai dar certo! Sempre deu...
Graças a Deus o Isaac está melhor, dormiu mais essa noite, não tossiu, não teve mais febre e amanheceu bem disposto.
Eu também.
Depois de duas noites praticamente sem dormir, tirando só aqueles cochilos, finalmente consegui descansar mais. Ele só acordou por volta de duas da madrugada e depois de manhã, já sete horas.
Agora está lá, com o papai, minha mãe e a Francisca, que foi fazer faxina.
Essa situação tiraria muitas mães do sério, mas eu não. Normalmente o Edson e o bebê teriam ido pra casa da minha sogra, mas ela também adoeceu ontem.
Penso assim: a situação é essa, o que a gente pode fazer? Não adianta se desesperar, faltar ao trabalho, mover mundos e fundos, arranjar folguitsa de última hora. O importante nisso tudo é o nenem ficar bem e ter sua rotina mantida.
Quando saí de casa a comidinha dele ficou na panela, pronta para ir ao fogo. Tudo cortadinho: frango, verduras, legumes; o arroz em outra panela. Tudo bem que o adiantamento foi feito pela Cláudia, mas isso é questão de organização.
Tanto que agora ele está dormindo, como faz todos os dias. Já comeu o mamãozinho com banana, tomou banho (dado pelo papai), tomou os remedinhos.
Só quero ver se chego em casa a tempo de dar o almoço dele, mas acho que não vai dar. Mas com isso não me preocupo. O Edson faz isso direitinho, graças a Deus.
Enfim. Está tudo dominado.
E, quando eu chegar em casa, vai ser pra segunda jornada, depois a terceira e, nas duas, encher meu pitoquinho de beijo - a melhor parte.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Twitter

Quero uma camisa do #serranaomamae pro meu bebê! Vai ficar lindo demais!!!

Luto

Desde ontem a história do Theo não me sai da cabeça e do coração. A gente pode se perguntar mil vezes porque um bebê tem que passar por tanto sofrimento, por tantas provações; por que a família, a mãe, o pai precisam derramar tantas lágrimas, mas no fundo, no fundo, a gente não consegue entender.

E precisa? E deve?

Acho que nessas horas o melhor é pedir que Deus conforte o coração da família, que receba esse anjinho com Suas mãos santas e preciosas, que nos dê sabedoria e tempo para aceitar. Mas e entender?

Não, acho que não dá.

O homem faz planos e mais planos, mas quem tem a resposta certa é Deus.

Hoje, ontem isso faz todo sentido.

Pai, cuida dessa família, dá amor, dá paz, dá tranquilidade, dá sabedoria para enfrentar essa situação.

Melhor orar. A mão não acompanha o pensamento.

E obrigada, Jesus, por fazer tudo da melhor forma, mesmo que a gente não entenda.

Amém.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Milagre

Nós não sabemos, mas todo dia precisamos de um milagre. Seja pra levantar, pra respirar, pra sorrir, pra fazer desde o que é mais simples até o que nos falta entendimento. E quando as coisas acontecem, é porque Deus está ali. E também quando achamos que não acontecem, aí é que Deus está agindo mesmo.

Poderia hoje, mais uma vez, falar do meu bebê, dizer que pela primeira vez ele está tomando antibiótico, que está tossindo, ainda tem febre. Mas, como sei que Deus está no comando e que isso é passageiro, hoje quero dedicar, também mais uma vez, esse posto ao Theo.

Nesse momento ele deve estar na sala de cirurgia. Tão pequenininho, meu Deus, e já tendo que passar por uma provação tão grande. Lendo a oração que sua mãe fez hoje, não pude deixar de louvar a Deus pela fé daquela mulher, pela saúde do meu filho e pela recuperação do Theo.

As lágrimas que a gente derrama com toda essa história são mínimas. O que vai ficar disso tudo, tenho certeza, é o testemunho do Theo através de sua vida recuperada e abençoada. Em nome de Jesus!

Lembro que, uns anos atrás, em um domingo me deparei com o blog da Renata e dos seus marujinhos. Na época, ser mãe ainda era um sonho, mas aquela história me comoveu tanto, a fé dela, a corrente que se formou em favor daquela criança. Deus fez o melhor para o Vini, mesmo que às vezes a gente não entenda. Mas eu só espero que ela saiba que suas palavras mudaram, ou melhor, transformaram a vida de quem lia aquele blog.

A Aline está fazendo o mesmo, embora não tenha total consciência. Como desabafo, registro, recordação, não importa; o que ela escreve pode mudar uma vida, várias, não só a do filhinho dela.

Por isso, agora de manhã minhas orações estão bem além daqui de casa. Deus sabe pelo que e por que eu clamo, todas as razões, todas as perguntas, todas as respostas.

Senhor, cuida de cada uma dessas pessoas, dá entendimento, sabedoria, paciência, discernimento e, acima de tudo, fé e certeza da vitória. Desde já eu agradeço.

Amém.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Gripe geral

Como se não bastasse eu amanhecer de novo na emergência na segunda-feira, agora o Isaac e o Edson pegaram minha gripe. A gente ainda vai, mas o bebê... Ontem ele teve 39 graus de febre. Subiu tanto porque não dei o remédio direito e foi mesmo que água. Era pra ter dado o dobro.

Mas graças a Deus o Dr. Moacir nos atendeu ontem e disse que é só uma gripezinha mesmo. O ruim é ele não dormir direito, ficar molezinho devido à febre, perder um pouco o apetite e doer a garganta quando tosse. Essa noite ele praticamente só dormiu no meu braço. Quando vi foi o menino esquentando de uma vez. Mas aí foi dar o remédio - direito - e fazer compressa com as camisetinhas que a febre logo vai embora.

Agora ele está dormindo. Mamou, comeu mamão e banana, tomou os remédios, tomou banho e, provavelmente, está tirando o atraso da noite mal dormida.

E eu? Descansar nem pensar, mesmo de licença, ainda doente e praticamente sem voz. Muita coisa pra fazer... Mas o importante é que o bebê fique bem. E vai ficar...

sábado, 16 de outubro de 2010

Momento crise

Mais precisamente: crise de abstinência. Não aguento mais usar essa máscara, não sentir o cheiro do meu fofinho, não poder beijar aquele cangote gostoso e fazer "carneirim, carneirim" sem poder olhar aqueles olhinhos bem de perto ou falar "carneirim, carneirim". Fico só babando vendo o Edson brincar que só com ele, falar do jeito que quer, beijar, cheirar... Daqui a pouco fico com ciúmes. Mas é porque meu amor por eles é igual a uma "roda cheia de jamanta na banguela".

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

1 aninho



Essa semana o bebê fez oito meses, ou seja, faltam só quatro pra um aninho. Nem contava com essa gripe quando me programei pra pensar na festinha só a partir da semana que vem. Pra quem já está perguntando, só digo que vai ser simples, sem ostentação, mas com a nossa cara, com tudo caprichado e só para os mais queridos. O que não vai faltar é alegria pro meu milagrinho...

Profecias

Estava em uma loja perto de casa, há menos de duas horas, quando um homem me abordou falando de Jesus. Não vou entrar em detalhes. Não por segredo, mas por vontade minha mesmo. A única coisa que vou dizer é que Deus falou comigo através daquele homem simples, com uma Bíblia na mão e que nada me pediu. Ao contrário, me deu a Paz do Senhor sem saber qualquer coisa da minha vida, dos meus erros, das minhas vitórias, das minhas necessidades e, principalmente, da minha relação com Jesus.

Na hora em que ele revelou algo, me lembrei de outra palavra que um missionário de São Paulo me falou há uns cinco anos. Aconteceu, claro.

E, como Deus é fiel e eu creio, dessa vez vai acontecer de novo, de novo.

Obrigada, Senhor, por não me esquecer. Eu sei que o Senhor olha pra mim, pra minha família e tem cuidado de nós com zelo. Por isso eu só tenho a agradecer e, todos os dias, entregar minha vida a Ti.

Amém.

Sai pra lá, gripe chata!

Coisa mais difícil é eu ficar doente. Mas fiquei. Como o médico da emergência disse : "É, somos humanos". É nada... Quarta-feira já amanheci meio ruim. Comi romã no almoço, gengibre, mas não teve jeito. Saí do Japa direto pra uma clínica, mas não fui atendida. Só consegui mesmo à noite, depois de passar por um hospital e uma clínica que deveria ter médico de emergência. Tudo lotado. Criança, adulto.

Não sei se foi a praia, a vitamina que há bem dois meses não tomava, a alimentação ruim das últimas semanas, o entra-e-sai de lugar e carro quente ou com ar ou se foi tudo junto mesmo.

Resultado: antialérgico, antitérmico, pastilha pra garganta, soro no nariz, calafrios, não sei quantos banhos por dia, repouso (hã?) e... (tudo tem um lado bom) 24 horas por dia do lado do meu filhote!

O ruim é só porque não posso beijar, dar uns cheiros no cangote, falar no ouvido dele. Fico de máscara direto e de minuto em minuto lavo as mãos. As mamadas continuam normais, como o médico recomendou.

Mas graças a Deus o Isaac não pegou essa virose. Nem vai pegar, em nome de Jesus! Pra prevenir, estou dando todo dia suquinho de laranja lima e lavando bem o narizinhoo dele com soro. Só. Não tem mais o que fazer.

É a primeira vez que fico doente desde que engravidei. Pra falar a verdade, nem lembro a última vez, antes dessa, em que havia tido febre. Fiquei com tanto medo de não poder cuidar dele direito, de não poder dar o peito com a mesma frequência, de ele ficar dodoi também. Mas Deus é bom, e o menininho segue firme e forte.

Tão firme e forte que agora se levanta também no sofá, sozinho - claro que com a gente do lado, monitorando cada movimento. Está muito esperto meu garotinho. A moda dele agora também é abrir e fechar a mãozinha e ficar olhando, como se estivesse chamando alguém. E pensa que quer ficar parado? Só quer passear. Quando a gente abre a porta já fica todo animado - é a nossa maneira mais rápida de colocar o pequeno no carrinho sem ele querer escapar.

Além dessa quinta e sexta em casa ainda tenho o sábado e o domingo de folga. Agora vai ser não só mamãe, mas papai grudado direto. Tanto que às vezes, por um milésimo de segundo, dá vontade de acordar o nenem quando ele está dormindo. Mas veja bem: é só um milésimo de segundo mesmo. É pra mamãe poder descansar e ficar boa logo, claro.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Só festa

Não poderia ter um dia melhor para postar. Hoje o bebê está fazendo oito meses, é Dia da Criança, Dia da Leitura, ele foi à praia pela primeira vez e ainda nos deu um presentão: ficou em pé sozinho!

A preparação começou ontem. Deixamos boa parte da bagagem pronta, porque queríamos sair cedinho, 6h30min. Não deu. Mas pelo menos saímos às sete e chegamos à praia por volta de 20 minutos depois.

De sunguinha verde, boné azul e protetor solar comprado no meio do caminho (tinha que esquecer alguma coisa), o Isaac adorou o passeio. Tiramos pouquíssimas fotos porque a bateria estava acabando, mas deu para fimar o primeiro contato dele com o mar. Ele ficou meio sério, levantou as perninhas, mas mesmo assim se molhou, no braço do pai.

A praia estava cheinha de crianças. Também, àquela hora, só podia ter criança mesmo. Em piscinha, dando os primeiros passinhos, caindo com a cara na areia, cambaleando em direção às ondas, jogando bola, fazendo castelinho de areia. Nem tinha planejado antes - a gente decidiu ontem -, mas não poderia ter começado melhor esse dia, ainda mais depois de um mês com somente dois dias de folga.

Antes de sair de casa fiz café, arrumei o resto das coisas e só chamei a Cláudia quando estava tudo pronto (como assim?!). Pra acordar o bebê bastou desligar o ar, abrir um pouco a cortina, que ele começou a se espreguiçar e esticar todo. Troquei logo a fralda, vesti a sunguinha e fomos.

Acho que ele gostou, mas não tanto como a gente. Também, foi a primeira vez. Tem que dar um desconto. O primeiro contato com a areia não deixa de ser estranho, e aquela água forte nem de longe parece a cachoeirinha que a mamãe faz com a saboneteira quando o bebê está no banho.

Mas mesmo assim molhei seu corpinho com a água do mar, ele enconstou na areia com os pezinhos e olhou aquele espaço tão grande com a curiosidade típica da estreia.

No final a gente ainda encontrou o Diego, lindo como sempre. Tão branquinho...

Ah! Como não poderia deixar de ser, no final o bebê começou a se espremer, se espremer, anunciando que precisávamos encontrar um trocador com urgência. Mas resolvemos ir embora porque estava na hora (passava das nove) e íamos direto pra casa da minha sogra. Ora, bastou entrar no carro, deitar no bebê conforto, virar de um lado, do outro e, pá!, cair no sono até chegar na casa da vovó.

E foi lá, no cercadinho, que eu e o Edson estávamos olhando o nenem brincando quando de repente, não mais que de repente, ele se ajoelhou, segurou a mãozinha de apoio do cercado e se levantou devagar e firme. E ficou. Só eu e o Edson vimos. A gente começou a bater palma, dizer parabéns, e ele não se assutou. Ficou mesmo.

Meu bebê está crescendo mesmo. AO longo do dia colocamos mais vezes, mas ele não se levantou mais sozinho. Mas, segurando sozinho o cercado e de pé, ele ria que era uma beleza. Parecia que sabia que estava se superando e sendo celebrado por isso.

Agora ele está aqui, do meu lado. Jantou, vai tomar banho, dar uma mamadinha e dormir no bercinho que, por sinal, papai já baixou pra não ter risco de menino se pendurando pra pular a grade.

Pular aqui só o coração da mamãe, que anda mais feliz do que nunca...

Obrigada, bebê, todo dia você nos dá um presente novo. E se for o mesmo é bom do mesmo jeito...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Plantão e mais

Ontem foi um domingo marcante. Não pela eleição, não pelo segundo turno, não pela votação marcante da Marina, não pela queda do Tasso, não pelo novo quadro que se forma no Estado, não pela fila que pela primeira vez se formou na minha seção eleitoral, não por a cidade ter ficado imunda com todo mundo pisando nos (santinhos dos) candidatos, não por ter sido o terceiro dinal de semana seguido de trabalho (e no próximo tem mais, sábado E domingo). Nem mesmo pela visita do Isaac no jornal.

Foi o primeiro domingo em que fiquei a tarde inteira longe do meu filhotinho. Nunca as horas de um domingo passaram tão lentas. Já estava até acostumada com os plantões sábado e domingo, mas não à tarde todinha. Passei o dia me lembrando dele, pensando no horário de cada comidinho, no suco, nas mamadas, no soninho. O Edson disse que ele brincou que só com a madrinha, a tia, os avós, mas de vez em quando olhava para os lados, como se me procurasse.

É tanto que quando o Edson chegou com ele pra me pegar, enchi o pequenininho de beijo, mesmo com ele dormindo no bebê conforto. Na garagem, bastou pegar no braço pra ele acordar e, já em casa, fazer a maior farra. Brincou, riu, suou, mamou, fez a maior festa com a mamãe. Depois dei um banho e ele dormiu até bem dizer quatro da manhã, quando deu outra mamadinha e só acordou 7h20min.

Dormiu superbem de sexta pra cá. Mas essa é história pra outr post, junto com outras mudanças que implementei no final de semana. Sim, foi um final de semana de mudanças também aqui na nossa casinha. Pra mim, mudanças mais importantes do que as reveladas em números no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Aqui existe transformação, sim, mas pra melhor. Sempre. E todo dia tem novidade. É assim: melhor do que está fica, sim, é só querer e fazer. E a gente faz. Só pelo bebê.