O que está acontecendo? Essa semana os noticiários só abordam a tragédia no Rio. Na terça-feira, um temporal causou a morte de cerca de 170 pessoas. Essa noite mais um desmoronamento de terra em Niterói deixou uns 200 desaparecidos. As cenas são inacreditáveis. A terra cedeu 600 metros de cima para baixo, arrastando casas, pessoas, tudo que estivesse pela frente. Aí eu me pergunto: o que meu filho vai encontrar daqui a uns anos?
Minha mãe é que dizia, quando eu falava em engravidar, se valia a pena colocar filho num mundo desse. Pelo mundo não sei, mas há infinitos outros motivos que não só motivam novas e veteranas mães a aumentarem a população mundial. Se for fazer uma lista, não paro hoje. MAs pensando rápido: ter alguém para amar e ser amado incodicionalmente, fazer se cumprir a Palavra de Deus sobre ter filhos e fazer deles homens e mulheres de Deus.
Hoje mesmo, enquanto embalava meu amorzinho na rede, dizia para ele o quanto vou me esforçar para fazer dele um homenzinho (depois homenzarrão) de Deus, honesto, temente aos princípios da Palavra. Também falei (se entendeu não sei, mas ficou olhando pra mim com o olhão arregalado) que eu e o papai dele pedimos a Deus saúde para acompanhar cada passo dele, do nosso bebezinho, para vê-lo engatinhar, andar, falar as primeiras palavras, ir pra escola, crescer, arrumar uma namorada bem linda e carinhosa, casar, ter seus bebezinhos e, assim, fazer a vida seguir.
E o mundo maluco?
Provavelmente vai ficar mais incompreensível, mas e daí? O ritmo na minha casa não é esse, e isso quem faz é a gente. Aqui se planta e colhe amor. E é isso que quero ensinar para o meu amorzinho que, por sinal, agora dorme que nem um anjinho. E quem disse que ele não é um?
Uma breve divagação
Há um ano
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