sexta-feira, 23 de julho de 2010

Febre e mais... saúde

O amor cresce todo dia e nos faz conhecer e reconhecer a maternidade em cada gesto de afeto. Mas a dor também tem sua serventia, nesse sentido. Segunda à noite, o Isaac apareceu com uma febre que logo controlamos com paracetamol, compressas com água fria e banho. Mas deixa que era só chegar a hora de tomar outro remédio que a temperatura voltava a subir. Foi assim até essa madrugada. Sim, essa peleja ensina a ser mãe. Também.
Na terça, o médico disse que se tratava de adenovírus. Não passou aerossol, xarope, nada disso. Só remédio pra controlar a febre e um fitoterápido que, segundo ele, aumenta as defesas.
Graças a Deus, o máximo que deu foi 38,5. Ele chorou com os banhos frios, ficou sem paciência com as camisetinhas feitas de compressa nas pernas e braços e a fraldinha molhada na cabeça, mas vale a pena demais tomar essas medidas extras.
Em uma dessas madrugadas de temperatura mais alta, a febre chegou a baixar dois graus com as compressas e o banho. Isso dentro de uma hora, mais ou menos.
Nem trabalhei ontem pra ficar com o bebê e, principalmente, pra ele mamar na hora em que quisesse. É que o médico disse pra gente não introduzir nenhum novo alimento com o bebê assim, doentinho. Além disso, falou que o suco de laranja lima talvez estivesse afrouxando o intestino. Tanto que ontem ele nem tomou.
Quando ele ficar bom mesmo, totalmente, vou dar frutinhas e outros sucos. E o peito continua, claro...
Hoje de manhã o termômetro ainda mediu 37 graus, mas nada comparado aos 38 que fazem o nenem gemer e reclamar de tudo. O médico diz que é porque o corpo fica dolorido, igual a gente grande. O bichinho...
Nesse negócio de bota termômetro, marca no rel´gio, dá banho, faz compressa, as horas se passam e a gente não come direito, não toma banho direito e, principalmente, não dorme. Resultado: destruição total, ainda mais porque o sofrimento do bebê dói demais na gente, mais do que qualquer outra coisa. Nessas horas, só peço pra Deus tirar toda enfermidade, toda dor e deixar o bebê dormir o soninho tranquilo dele. Pra mim isso é tão importante, porque sei que, dormindo, ele está descansando das estripulias, crescendo e se desenvolvendo (sim, o hormônio do crescimento age mais quando a criança está dormindo) e em paz. Tanto que às vezes sorri com o olhinho fechado e dá uma risadinha bem baixinha, sem acordar... Coisa mais linda!
E agora ele está inventando moda: quer dormir de lado, como quando nasceu. Fica a coisa mais linda, com as pernas grossas uma por cima da outra e o rostinho de lado. Dorme tanto que nem se mexe. Diferente de quando dorme de barriga pra cima, quando qualquer coisinha o assusta.
Agora, nesse momento, ele deve estar dormindo de bruços, mas porque é na rede. Cearense, né? Fazer o quê?! Mas à noite é no berço, do lado da mamãe, pra eu só levantar a cabeça e conferir o sono de paz do meu anjinho...

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