Quando aquele rostinho ainda enrugado, quentinho e chorando se aproximar do meu, tudo parou. Ou melhor, tudo começou. Ou recomeçou. Era o Isaac, meu filho, agora não mais dentro da minha barriga, mas ao meu lado. Foi ali que me apaixonei, quando ao encostar em mim automaticamente ele parou de chorar.
Não chorei, falei muito pouco - na verdade, sussurrei apenas. Afinal, o momento era de alegria. Aquelas 16h15min do dia 12 de fevereiro de 2010 serão inesquecíveis pra mim.
Sim, descobri naquele momento que todos os clichês de amor são verdadeiros, principalmente o de "amor à primeira vista". Amor pra sempre, amor de Deus, amor entre um casal, amor que se fortalece com a chegada do filho, amor que muda tudo só com aquele serzinho tão pequeno, mas que faz brotar na gente o amor maior do mundo. O amor estava lá, guardado não sei onde, pronto pra sair e crescer cada dia mais, com o nosso filhinho aqui em casa, preenchendo todos os espaços.
Obrigada, Lindo.
Obrigada, meu Deus.
Obrigada, Isaac. A gente vai cuidar de você com as bênçãos de Jesus. Amém.
Uma breve divagação
Há um ano
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