Há dois anos, numa sexta de Carnaval, eu via pela primeira vez meu príncipe Isaac. Tanta luta, tanta espera pra tudo mudar em um segundo. Foi na hora daquele choro forte que minha vida mudou. Não foi antes, não foi com a barriga, não foi com a batalha. Aliás, nãofoi só com isso.
O que fez mudar mesmo foi o momento em que ele enconstou o rostinho no meu e imediatamente o choro parou. Ainda todo sujinho, sem saber onde estava, de alguma forma ele me reconheceu como mãe. Foiali que lhe dei a primeira bênção. Foi ali que comecei a me transformar em mãe.
E hoje, esse tempo depois, me vejo com outro bebezinho em casa. Mais um Carnaval em meio a sono interrompido na melhor hora, a choros indecifráveis, a dúvidas, mas também com aquela segurança que nasceu naquele 12 de fevereiro.
Certamente foi o Carnaval mais animado que tivemos: sem dormir direito, sem comer, acordados direto... E a ressaca? Pense...
Mas uma coisa é certa: não trocaria essa minha festa por todas a que já fui. Não deixaria de me apegar ao chorinho insistente ao invés de aos melhores frevos do Alceu Valença. Não trocaria as infinitas mamadeiras e mamadas por qualquer copo de energia passageira. O que eu quero é essa folia infinita, essa alegria que contagia a alma, que enche o coração e o faz transbordar.
Isso eu já tenho. Graças a Deus.
Uma breve divagação
Há um ano
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