sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

E a peregrinação continua

Semana atribulada essa. De repente tudo vira de cabeça pra baixo. Estava tudo tão calmo com a babá, a rotina do bebê. Agora não sei como vai ser amanhã. Depois de pagar consultas, fisioterapia (fora outros muitos detalhes), a linda e maravilhosa babá (sim, a que saiu no www.diariodonordeste.com.br em matéria sobre, claro, babás) me deu o golpe.

Ela foi ao médico de novo e chegou na maior cara dura dizendo que o médico tinha dado 15 dias de licença.

Que bom. "A notícia do ano".

Pra completar, ela não avisou que a fralda e o leite do pequeno estavam praticamente acabando (só davam pra ontem mesmo).

Pra não prolongar muito a história, vamos aos fatos. Fui a outras creches ontem e já bati o martelo: em janeiro o bebê vai pra uma. Até já escolhi qual, mas antes preciso falar das minhas impressões.

Em uma, o local onde os nenens engatinham estava pegando fogo. Senti porque entrei no espaço descalça. Fiquei foi com vergonha alheia. A outra, apesar de excelente, tinha um segurança armado dentro da unidade, junto com as crianças. Pode? Não, não pode, mas tinha.

Ele disse que é porque o porteiro tinha saído, e ele estava recebendo as pessoas. Que recepção, hein?

Quando cheguei em casa depois das vistorias, o Isaac se agarrou no meu braço e chorava por tudo, tadinho. Parecia que dizia: "mamãe, não sai de perto de mim". Não sei por que, mas senti que aquilo foi um aviso. Por conta disso, resolvi não deixar meu filho um minuto sequer com aquela mulher.

Hoje à noite vamos conversar com ela. Quero ver o que ela vai dizer. Ah, como quero.

No meio disso tudo, pode o mundo cair, mas meu filho tem que estar e permanecer bem. Não há opção nem negociação sobre isso. O resto... Dane-se!

É esse meu sentimento agora. Meu e do papai. Nós é que protegemos nosso filho, que lhe damos amor, passamos segurança, alimentamos, seguramos suas mãozinhas. E Deus faz isso com a gente e com o bebê, claro. Amém.

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