quarta-feira, 18 de maio de 2011

Mais um

Passou dia das mães, passou uma barra pesadíssima chamada pneumonia, passou uma semana santa com duas idas ao hospital e uma febre altíssima do bebê, passando alguns acontecimentos importantíssimos, passando a fisioterapia que está fazendo um bem tremendo ao meu pequeno, muitas mudanças acontecendo... Deus à frente de tudo.

E o blog sem registro. Não vou me culpar nem me desculpar. Se não vim é porque não era para vir. Enfim. O importante é que, agora, com a poeira já assentando, eis-me aqui.

Andei olhando os primeiros posts e vi que anunciei minha gravidez quando estava com 14 semanas. Meu Deus, como estava feliz. O medinho e a ansiedade não eram maiores do que a felicidade.

Pois agora o blog entra em uma nova fase. Aliás, eu, nós todos lá em casa. Não uma diferente, mas complementar.

A família já sabe, alguns amigos, então já posso registrar aqui. Estou grávida de novo. Treze semanas!

Sim, a alegria é grande, a espera é doce e menos ansiosa do que a primeira, mas não menos cuidadosa. O processo é o mesmo: medicações, exames, pré-natal direitinho, dores de dente logo no início, aquele sono, a fome pontual a cada três horas, mas nada de enjôo, só uma náusea muito leve aqui, acolá.

Mas há diferenças significativas: não tive tempo de ir ao dentista ainda, não tenho como ter aquele soninho à tarde quando chego em casa depois do trabalho, não evito pegar peso e, o mais importante, tenho um bebezão pra cuidar.

É isso que muda tudo. A atenção não é voltada toda para a barriga ou para a gestação em si. Há um rapazinho que nos toma os maiores sorrisos, o maior e mais precioso tempo, os planos imediatos.

Já fiz a transluscência (aliás, só contamos pra família depois disso), e a médica acha que é menino. Estava com 12 semanas, por isso a incerteza. Engraçado, todo mundo acha que quero menina. Na verdade, tanto faz. O que a gente quer é que venha com saúde e alegria. Mas digo que, se pudesse escolher, teria outro garotinho. Muito bom ser mãe de menino. Eles são desenrolados, a gente não perde muito tempo pra arrumar, não tem problema ficar de fraldinha ou sem camisa por aí... Tudo mais prático. Sem falar que, se for mesmo, vou aproveitar só tudo do Isaac. Supereconomia. Mas, quando entro nas lojas, continuo vendo aqueles vestidinhos fofos. Inevitável. Tudo de menina é lindo.

Mas isso não é o mais importante. O que vale é que essa criança é mais uma bênção na nossa vida. É mais um sinal de que Deus está nos olhando, cuidando da gente, do nosso amor, do que temos construído a passos firmes nesses anos todos. E lembrar que, por questão de segundos, nada disso teria acontecido - mas essa é outra história, que provavelmente nunca ganhará letras aqui. Deixa estar.

Não falei em twitter, facebook, nada. Nem pretendo. Não quero alvoroço. Ao contrário, procuro é tranquilidade. Só isso.

É isso. Que Deus abençõe minha gravidez, que nos dê saúde pra cuidar de mais uma criança, que cuide do nosso bebê lindo e que estenda essa felicidade pra todos aqueles que nos querem bem.

Amém.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Do mais

Rapaz, é uma espoleta. Só posso dizer isso. E faz a gente rir demais. E não para e mexe pra um lado, pro outro. Muito bom isso. Sinal de saúde. Deus queira que sim e que continue assim. Todos nós, aliás.

domingo, 1 de maio de 2011

Dia das mães chegando - não pra todas

Há pouco estava escrevendo no "nosso tópico" do e-familynet e me dei conta das diversidades que cercam o Dia das Mães.

A segunda data do comércio, beijos e corações em tudo que é vitrine, fotos de vovós, crianças, casais sempre com uma mãe no centro das atenções.

Mas quem ainda espera viver a maternidade além dessa idealização?

Uns anos atrás, tive uma perda dias antes da data. Foi um tempo difícil, um dia que queria esquecer, um domingo que, se pudesse, não veria ninguém. Graças a Deus, passou.

Pra mim passou, mas conheço muitas meninas que têm a maternidade como sinônimo de busca. Exames, procedimentos e mais procedimentos, esperanças, descobertas, dúvidas com um diagnóstico que não se define, desespero quando se vê que o sonho parece cada vez mais distante a cada beta negativo.

A gente sempre diz: só quem passa por isso sabe. Não que sejamos mais ou menos mães do que aquelas que não tiveram um sopro de dificuldade para ter seu bebê. Não que as que ainda serão mães o serão mais ou menos do que qualquer uma que não sabe o que é vacina de imunoblobulina humana, de linfócitos paternos, ICSI, trombofilia, ultrassonografia seriada...

Cada mãe o é conforme o milagre que Deus lhe dá.

E, se o milagre não veio ainda, a resposta não é dos médicos, não vem do pranto abafado no meio da noite, não está nas fotos mais bonitas de amor de mãe.

Às vezes é preciso aceitar os mistérios de Deus. Aceitar, botar o joelho no chão, orar, clamar e agradecer, na certeza da vitória.

A propósito... No Dia das Mães estarei trabalhando. Mas o que isso importa?

Não existe tempo pra ser mãe. E, se existisse, a gente não definiria. Também não tem férias, feriado, final de semana e, muito menos, dia. O que existe é escolha. E eu escolhi viver esse milagre de forma integral.