Os dias têm sido todos novos por aqui. O bebê João nasceu dia 10. Portanto, 10 dias hoje. E eleé um fofinho. Deu um drible em quem, como eu pensava que ele sairia a cara do Isaac. Que nada... É mais brnaquinho, tem até uns fios louros, olhos mais claros e mais cheinho e maior. De igual, o olhinho puxado do irmão - nos primeiros dias a gente só via o risquinho.
Pra quebrar a regra, também tivemos outras novidades. Com dois dias de vida, ele passou o dia quase todo dormindo. E, quando eu o acordava pra mamar, ele logo adormecia no peito. Foram quase 10 horas assim. Ligamos pro médico e ele mandou fazer um teste de glicemia na maternidade. Susto. Graças a Deus deu normal, mas o médico lá achou que ele estava com um pouco de icterícia. Na verdade, o exame acusou, mas bem pouquinho.
Choro, choro, choro. Esse é o tipo de surpresa que a gente não quer ter mesmo. Fiquei logo com medo de ele ser internado, de não conseguir amamentar, de entrar em depressão, de não suportar. Ok, ok, os hormônios estavam a mil, sem saber direito que lado tomar. Mas aí ficamos dando o banho de sol em casa, fizemos mais dois exames, levamos ao médico na primeira consulta e só tivemos boas notícias desde então.
Alívio.
Em paralelo, relembrei o quanto é dolorosa essa fase inicial. Como no Isaac, meu peito doeu, feriu, sangrou, mas não desisti. Tenho certeza de que é aí que muita mulher desiste de dar o peito ou então diminui as mamadas e diz que não tem leite suficiente. De fato, não é fácil. Muita dor, muita mesmo. Mas me recusava a chorar, porque aquela era também uma escolha minha.
Agora melhorou, embora ainda doa um pouco. Mas nem se compara ao início, quando tudo que eu fazia quando ele agarrava o peito era bater o pé no chão, balançar as pernas e apertar o que estivesse do meu lado.
Mas o bichinho é tão bonzinho... Dorme, que é uma beleza... Só ontem é que ele resolveu ficar acordado de meia-noite às três da manhã, mamando, arregalando o olho, chorando, cochilando, mas dando um baile na gente...
Só sei que esse recomeço, apesar do prefixo, não deixa de ser novo, em especial por conta do rapazinho aqui em casa. Esse, sim, tem nos trazido grandes e boas novidades. Mas esse é assunto pra outro post. Falar dos carinhos, dos cheirinhos, beijos e também das mãozadas, do rolar no chão querendo atenção, da repentina vontade de só querer o braço do pai.
Sim, como disse, os dias são novos... Mas nunca foram tão bons...
Uma breve divagação
Há um ano