segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Vitória

Não sei se rio ou se choro de rir só de olhar essa mudança no cabeçalho. Sim, somos quatro. Obrigada, Senhor.

domingo, 2 de outubro de 2011

De mês em mês, semana em semana

É assim que tenho contado meus dias, quando para pra contar. Vi agora que faz mais de um mês que não escrevo aqui. Motivos pra escrever tive demais, mas, como já disse por aqui antes, não vou ficar me justificando. Não preciso. Não é preciso. E ninguém precisa ficar lendo ladainha.

O que tenho pra dizer é muito, mas vamos por partes. Hoje, exatamente hoje, estou com 32 semanas e seis dias de gestação. Como descobri que estou grávida na 30ª semana, tudo é muito novo. Calma, calma... Todo mundo sabe que eu sabia da gravidez desde o comecinho, mas a ficha caiu na última consulta, quando o médico veio com aquela história de como vai ser o parto, do que já está pronto, que é bom já ir se preparando - inclusive para o não preparado.

O resultado foi que saí da consulta chorando e pensando: "não fiz nada". E, àquela altura, não tinha feito mesmo.

Logo depois veio o chá. Portanto, até domingo passado, nem pensando em enxoval estava. Tratei de organizar tudo. Preparei cada detalhe com muito, muito carinho. Vou colocar umas fotos aqui. Pra mim, a mesa ficou linda. Fiz tudo azul e amarelo porque estou e quero uma fase de só alegrias na minha casa. Nada de neutro, nude, bege. Eu quero é cor! Mesmo que seja branca, passo aí umas pinceladas de arco-íris e fica tudo certo.

Algumas pessoas não foram, claro. E não sou - nunca fui, na verdade - de me abalar com essas respostas sociais, mas dessa vez fiquei triste. Não vou mentir. Mas também não quero entrar em detalhes porque cada um sabe de si e dos seus compromissos. COMPROMISSOS. Deixa estar. O importante é que pessoas queridíssimas foram, importantíssimas, como minha avó linda, que nunca sai de casa (nem para o meu casamento foi) e estava lá, reluzente, rindo, conversando e soltando suas tiradas afinadíssimas.

Ela e o Isaac fizeram toda a diferença. Ela pelo que já expliquei. Ele - precisa explicar? Só dizer que no outro chá ele estava na minha barriga e nesse ele fez a festa, se divertiu mais do que ninguém, brincou, riu, gritou e não chorou uma vezinha sequer. Esse é o meu menino. Não fiquei muito tempo com ele, mas só de ver o bichinho todo feliz com o pai, pra cima e pra baixo, mexendo com um e com outro, todo simpático e lindo, esqueci todas as ausências.

No final das contas, é com os nossos, os de casa, que a gente conta. E ponto. E uns pouquíssimos amigos, esses que estão presentes na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na entrada e na saída, quando a gente ganha ou perde.

No mais, estou aqui escrevedo em um domingo de plantão. Barriga pesando já, cansada porque a babá está de folga, mas muito, muito, muito feliz porque temos visto melhoras consideráveis na saúde do Isaac. Tem, então, como não celebrar? Todo dia quando acordo e durmo (mesmo que durma bem mal e bem pouco), me sinto na obrigação de agradecer a Deus pelo que somos, pelo que temos e pelo que há de vir. Porque sei que ainda tem muita coisa boa pra chegar. Aliás, está em cima...